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dc.contributor.advisorGranato, Tania Mara Marques
dc.contributor.authorMoraes, Cleber José Aló de
dc.date.accessioned2022-02-16T18:59:18Z
dc.date.available2022-02-16T18:59:18Z
dc.date.issued2012-12-18
dc.identifier.urihttp://repositorio.sis.puc-campinas.edu.br/xmlui/handle/123456789/15934
dc.description.abstractO profissional de enfermagem que trabalha no ambiente de UTI é diariamente confrontado com a realidade da morte. Tal processo é usualmente acompanhado de sentimentos ambivalentes que, ao serem menosprezados ou negados pela própria equipe, trazem prejuízos no que se refere ao acolhimento do sofrimento do paciente, ocasionando o sofrimento psíquico do profissional. Este estudo tem por objetivo investigar as produções imaginativas de uma equipe de enfermagem de Unidade de Terapia Intensiva que cuida de pacientes adultos, em busca dos campos de sentido afetivo-emocional que sustentam suas construções imaginativas diante da iminência da morte. Adotamos o método psicanalítico, que permeia nosso percurso desde a elaboração de uma narrativa interativa, a ser apresentada como procedimento dialógico que enseja a criação imaginativa dos participantes desta pesquisa, perpassando as entrevistas que se seguiram às narrativas interativas, até a análise interpretativa do material obtido. As narrativas interativas e as narrativas transferenciais, como os dois documentos de registro que compõem este estudo, desvelam, entre outros achados, o campo de sentido o qual denominamos Inevitabilidade da Morte, sendo este composto por três subcampos: a impotência, a indiferença e a ausência assimilada. Os três subcampos se encontram intimamente imbricados, por vezes surgindo ao mesmo tempo nas diversas narrativas. O subcampo da impotência é caracterizado por sentimentos e crenças ligadas ao sentimento de derrota ou fracasso da equipe de enfermagem ao enfrentar a morte sem conseguir subjugá-la. O subcampo da indiferença se expressa por reações predominantemente intelectualizadas, onde o distanciamento emocional e a racionalização predominam como defesa contra o impacto emocional da morte. No subcampo chamado de ausência assimilada, encontramos a integração ii entre a potência relativa ou limitada aos recursos disponíveis e a vivência da dor da separação, o que vem resultar na aceitação da morte como parte integrante do viver. A gama emocional tecida em narrativas pelos participantes revela um campo fértil para a pesquisa do sofrimento profissional, dos processos de envelhecimento, dos cuidados paliativos, além de estudos psicossociais sobre o modo contemporâneo de lidar com a morte.
dc.description.abstractA professional nurse who works in an Intensive Care Unit (ICU) is daily confronted with the truth of death. Such process is usually followed by ambivalent feelings which, once overlooked or denied by the team itself, results in damages regarding the comforting of the patient s suffering, bringing on to the professional a psychical suffering. This study aims to investigate the imaginative expressions of an ICU nursing team who looks after adult patients, in search of the fields of affective-emotional meaning that sustain their imaginative constructions in the face of impending death. We have adopted the psychoanalytic methodology, which permeate our journey from the moment of an interactive narrative elaboration, to be presented as a dialogic procedure that entails an imaginative creation of the participants of this research, pervading the interviews that followed the interactive narratives, until the analysis of the obtained material. The interactive narratives and the transferencial narratives, both considered record documents that compile this study, unveil, among other findings, the field we have called Death Inevitability, being this one compound by three subfields: impotence, indifference and the assimilated absence. All three subfields are inextricably interwoven, sometimes appearing simultaneously in several narratives. The subfield of impotence is characterized by feelings and beliefs of defeat or failure, whenever the nursing team faces death without being able to subdue it. The subfield of indifference expresses itself predominantly through intellectualized reactions, where the emotional detachment and the rationalization predominate as defenses against the impact of death. On the other hand, the subfield called assimilated absence reveals the possibility of integration between the relative or limited power to the available resources and the experience of pain of the separation, which results in the iv acceptance of death as part of living. The emotional range that is woven by the participants through narratives reveals a fertile field of research on professional suffering, aging processes, palliative care, as well as psicossocial studies about the contemporary way of dealing with death and dying.
dc.language.isopor
dc.publisherPUC-Campinas
dc.rightsAcesso Aberto
dc.subjectequipe de enfermagem
dc.subjectunidade de terapia intensiva
dc.subjectnarrativa
dc.subjectmorte
dc.subjectimaginário coletivo
dc.subjectpsicanálise
dc.subjectnursing team
dc.subjectICU (Intensive Care Unit)
dc.subjectnarrative
dc.subjectdeath and dying
dc.subjectcollective imaginary
dc.subjectpsychoanalysis
dc.titleNarrativas de uma equipe de enfermagem diante da iminência da morte
dc.title.alternativeNarratives of a nursing team on the face of impending death
dc.typeDissertação
dc.contributor.institutionPontifícia Universidade Católica de Campinas
dc.identifier.lattes1426222986749105
puc.advisorLattes0103267726544713
puc.refereeVaisberg, Tania Maria Jose Aiello
puc.refereeSantos, Manoel Antonio dos
puc.refereeLattes4670585523085617
puc.refereeLattes1632921993169300
puc.centerCCV – Centro de Ciências da Vida
puc.undergraduateProgramPrograma de Pós-Graduação em Psicologia


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