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dc.contributor.advisorBernardo, Márcia Hespanhol
dc.contributor.authorGarbin, Luciana de Souza
dc.date.accessioned2022-02-16T19:00:06Z
dc.date.available2022-02-16T19:00:06Z
dc.date.issued2012-02-08
dc.identifier.urihttp://repositorio.sis.puc-campinas.edu.br/xmlui/handle/123456789/15966
dc.description.abstractO presente estudo buscou compreender as representações sociais de trabalhadores acidentados e não acidentados sobre o acidente de trabalho e o retorno às atividades profissionais. Para tal, examinou o processo histórico da organização do trabalho desde o segundo momento da Revolução Industrial, no século XIX, até as modificações mais recentes em razão da reestruturação produtiva, constatando fatores contributivos para a ocorrência de acidentes de trabalho na atualidade. Como pressuposto de análise destacou a importância e a necessidade de os profissionais da área de reabilitação considerarem as representações dos trabalhadores acidentados no momento do retorno ao trabalho. O presente estudo empregou como metodologia de pesquisa a abordagem qualitativa com a realização de entrevistas semiestruturadas com sete trabalhadores acidentados que estavam em processo de reabilitação e dois trabalhadores que nunca sofreram acidente de trabalho. Os dados obtidos foram submetidos a uma análise de conteúdo, que focalizou duas categorias principais de representações sociais: do acidente de trabalho e do retorno às atividades após a recuperação. Identificou-se que a construção da representação social sobre o acidente pelos trabalhadores acidentados percorre um caminho dinâmico, indo de uma concepção de culpa à identificação de falhas nos processos de trabalho. Diferentemente, os trabalhadores não acidentados representam o acidente de trabalho de modo estático, como um evento decorrente de falha humana e de possíveis erros nos processos de trabalho. O retorno ao trabalho foi representado pelos trabalhadores acidentados como uma possibilidade de serem desligados de suas atividades profissionais pela empresa, embora reconheçam seus direitos trabalhistas, enquanto os trabalhadores não acidentados representam o retorno de seus colegas de trabalho como um momento difícil a ser enfrentado e, assim, estes necessitam de acolhimento por aqueles que os recebem na empresa. Os resultados deste estudo possibilitam o aprimoramento das políticas de saúde do trabalhador, especialmente, dos processos de reabilitação de acidentados no trabalho. de modo a amenizar os efeitos psicossociais do acidente.
dc.description.abstractThe present study aims to understand the social representations of injured and non-injured workers over the accident at work and return to his/her professional activities. To this end, it has been considered considered the historical processes of work organization used since the Industrial Revolution in the nineteenth century, recently modified due to the productive restructuring, as contributing factors to the occurrence of accidents at work nowadays. It also assumes the importance and need for the professionals of the rehabilitation area consider the professional representations of injured workers when they return to work. This study has used as research methodology the qualitative approach with the implementation of semi-structured interviews with seven injured workers who were in the process of rehabilitation and two workers who had never suffered a work accident. The data obtained went through a content analysis, which was focused on two main categories: the social representations of the accident at work and the return to normal activities after recovery. It was found that the construction of the social representation of the accident by the injured workers follows a dynamic path, going from a concept of guilt up to the identification of gaps in the work processes. Unlike, the non-injured workers represent the occupational accident statically, as an event caused by human error and by possible errors in the work processes. The return to work by injured workers was represented as a possibility of being cut off from their professional activities by the company, although acknowledging their labor rights, while the non-injured workers represent the return of his/her colleagues as a tough time to be faced, thus, they need care from those who receive them in the company. It was understood that the results of this study enable the improvement of occupational health policies, especially in the process of rehabilitation of those injured at work, in order to mitigate the psychosocial effects of the accident.
dc.language.isopor
dc.publisherPUC-Campinas
dc.rightsAcesso Aberto
dc.subjectacidentes de trabalho
dc.subjectrepresentações sociais
dc.subjectreabilitação profissional
dc.subjectsaúde do trabalhador
dc.subjectwork injuries
dc.subjectsocial representation
dc.subjectprofessional rehabilitation
dc.subjectworker‟
dc.subjects health
dc.titleRepresentações sociais de trabalhadores acidentados sobre o retorno ao trabalho
dc.title.alternativeSocial representations of injured workers about return to work
dc.typeDissertação
dc.contributor.institutionPontifícia Universidade Católica de Campinas
dc.identifier.lattes3837973569279927
puc.advisorLattes5360176761598675
puc.refereeBrandão, Silvana Cardoso
puc.refereeMonteiro, Maria Inês
puc.refereeLattes2289485864239817
puc.centerCCV – Centro de Ciências da Vida
puc.undergraduateProgramPrograma de Pós-Graduação em Psicologia


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