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dc.contributor.advisorEnumo, Sônia Regina Fiorim
dc.contributor.authorPorkate, Eliza Cristina
dc.date.accessioned2022-02-16T19:02:13Z
dc.date.available2022-02-16T19:02:13Z
dc.date.issued2019-06-26
dc.identifier.urihttp://repositorio.sis.puc-campinas.edu.br/xmlui/handle/123456789/16063
dc.description.abstractEstudar o processo de estresse-coping da ansiedade de dentista pode ajudar na adesão ao tratamento odontológico. Este estudo descreveu e analisou o processo de enfrentamento do estresse da consulta odontológica, a partir de uma perspectiva do coping como autorregulação sob estresse. Participaram 30 pacientes de uma clínica-escola de Odontologia de uma cidade de grande porte do Estado de São Paulo, sendo 21 pré-adolescentes e nove adolescentes, com idade entre 9 e 15 anos (M = 11,07; DP = 1,91). Foram usados os instrumentos: (a) Protocolo de caracterização dos participantes, com dados clínicos dos pacientes, e classificação do nível socioeconômico familiar; (b) Protocolos de entrevista para levantamento de estressores; (c) Responses to Stress Questionnaire (RSQ) com adaptação linguística autorizada para o estresse de consultas odontológicas - o RSQ/DA [Dentist Appointments], com identificação e avaliação de estressores e seu enfrentamento, respondidos individualmente pelos participantes. O RSQ-DA contém uma escala de quatro pontos sobre estressores, com 10 itens, que foram especialmente elaborados, com consulta da literatura da área e a três odontopediatras e seis pacientes. A versão foi submetida a três especialista de Odontologia, três de Psicologia, e três pacientes. Foi feita a tradução para o inglês e a retrotradução, sendo a validação linguística aprovada pelos autores. O RSQ-DA contém também uma pergunta sobre quanto o respondente sente que tem controle sobre esses estressores. Uma segunda parte tem 57 itens, respondidos em escala de quatro pontos, organizados em cinco fatores: Engajamento por Coping de Controle Primário, Engajamento por Coping de Controle Secundário e Desengajamento; e respostas involuntárias ao estresse – Engajamento Involuntário e Desengajamento Involuntário. Foram feitas análises estatísticas descritivas e inferenciais. Obtiveram-se bons índices de confiabilidade em todos os fatores do RSQ-DA. Os estressores mais frequentes foram ter que parar ou reduzir alguma atividade para ir à consulta odontológica, não conseguir falar, ter um estranho olhando e cutucando a boca. Os níveis de estresse foram baixos (M = 1,87, indicativo de respostas “nunca” e às vezes”) e os pacientes avaliaram que “quase sempre” têm controle da situação. As respostas aos estressores foram adaptativas, relativas ao Engajamento por Coping de Controle Secundário, especialmente por meio de coping de Aceitação; mas, respostas de Engajamento Involuntário, como excitação fisiológica e emocional também foram frequentes; o Desengajamento foi menos frequente. Os participantes mais velhos e com maior escolaridade apresentaram maior Engajamento por Coping de Controle Secundário, com respostas voltadas à adaptação ao problema. A amostra não se diferenciou em relação ao sexo e aos motivos da consulta. Os dados podem subsidiar a Odontologia indicando também a necessidade da adequação de práticas profissionais às características de enfrentamento dos pacientes mais novos. O uso de distratores, a exemplo da música e televisão na sala de espera e no consultório, indicados pelos participantes como uma estratégia de enfrentamento adaptativa, pode otimizar o atendimento, facilitando para os profissionais e os pacientes.
dc.description.abstractStudying the stress-coping process of dentist anxiety can help in adherence to dental treatment. This study described and analyzed the process of coping with the stress of dental consultation, from a coping perspective as self-regulation under stress. Thirty patients from a dentistry school in a large city in the state of São Paulo participated in this study, of which 21 were pre-adolescents and nine were adolescents, aged 9:15 years (M = 11.07; SD = 1.91). The instruments were used: (a) Protocol of characterization of the participants, with clinical data of the patients, and classification of the Family socioeconomic level; (b) Interviewing protocols for stressor survey; (c) Responses to Stress Questionnaire (RSQ) with authorized linguistic adaptation for dental consultation stress - the RSQ-DA [Dentist Appointments], with identification and assessment of stressors and their coping, responded individually by the participants. The RSQ-DA contains a four-point scale on stressors, with 10 items, which were specially elaborated, with consultation of the literature of the area and three pediatric dentists and six patients. The version was submitted to three dentists, three psychologists and three patients. The translation into English and back translation was made, and the linguistic validation was approved by the authors. The RSQ-DA also contains a question about how much the respondent feels that he has control over these stressors. A second part has 57 items, answered on a four-point scale, organized into five factors: Primary Control Engagement Coping, Secondary Control Engagement Coping and Disengagement; and involuntary responses to stress – Involuntary Engagement and Involuntary Disengagement. Descriptive and inferential statistical analyses were performed. Good reliability indexes were obtained in all factors of the RSQ-DA. The most frequent stressors were having to stop or reduce some activity to go to the dental appointment, not being able to talk, having a stranger looking and poking his mouth. The stress levels were low (M = 1.87, indicative of responses "never" and sometimes ") and the patients evaluated that "almost always" have control of the situation. The responses to stressors were adaptive, related to Secondary Control Engagement Coping, especially through acceptance coping; but Involuntary Engagement responses, such as physiological and emotional excitation, were also frequent; Disengagement was less frequent. Older participants with higher schooling had greater Secondary Control Engagement Coping, with responses aimed to adapting to the problem. The sample did not differ in relation to sex and the motives for the consultation. Data can subsidize dentistry, also indicating the need to adapt professional practices to the coping characteristics of younger patients. The use of distractors, such as music and television in the waiting room and in the office, indicated by the participants as an adaptive coping strategy, can optimize the care, facilitating for professionals and patients.
dc.description.sponsorshipPontifícia Universidade Católica de Campinas - PUC Campinas
dc.language.isopor
dc.publisherPUC-Campinas
dc.rightsAcesso Aberto
dc.subjectEstresse
dc.subjectCoping
dc.subjectAnsiedade
dc.subjectOdontologia
dc.subjectOdontopediatria
dc.subjectStress
dc.subjectCoping
dc.subjectAnxiety
dc.subjectDentistry
dc.subjectPediatric Dentistry
dc.titleEstresse e enfrentamento das consultas odontológicas por pré-adolescentes e adolescentes
dc.title.alternativeStress and coping with dental consultations by Preteens and adolescents
dc.typeDissertação
dc.contributor.institutionPontifícia Universidade Católica de Campinas
dc.identifier.lattes6950069792753363
puc.advisorLattes6611875189543103
puc.refereeMoraes, Antonio Bento Alves de
puc.refereePinheiro, Sérgio Luiz
puc.refereeLattes8185953059789531
puc.refereeLattes7626006574266027
puc.centerCCV – Centro de Ciências da Vida
puc.undergraduateProgramPrograma de Pós-Graduação em Psicologia


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