As críticas morais de Amartya Sen é economia de mercado
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The moral criticism of Amartya Sen to the market economicAutor
Orientador
Carvalho, Maria Cecilia Maringoni deData de publicação
05/06/2002Tipo de conteúdo
DissertaçãoDireitos de acesso
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Estabelecer teorias que descrevam e expliquem o comportamento humano tem sido uma preocupação de diversos teóricos no percorrer da atividade humana desde a Antiguidade. Atualmente não encontramos uma resposta para inúmeras questões, tais como: Qual o papel das virtudes como honestidade e confiabilidade no desempenho econômico de indivíduos, empresas e nações. Que atitude tomar quando os direitos individuais se chocam com o interesse público? Como definir e alcançar a justiça de bens? Até que ponto a nosso bem-estar explica as realizações dos interesses racionais das pessoas ? Essas indagações são investigadas pela teoria ética de modo sistemático desde Aristóteles, e orientam os conceitos da teoria econômica desde Adam Smith. Mas elas se perderam na economia quando o bem deixou de incluir uma pluralidade de aspectos valiosos da vida humana realizações, direitos, oportunidades reais, etc - e foi interpretado como uma visão reducionista de bem-estar baseada nas utilidades. As últimas afirmações subentendem que as questões econômicas não são apenas questões de praticidade e eficiência como exigem os teóricos econômicos atuais, mas também de moralidade e justiça. De outra parte, as questões éticas não são apenas questões de valor e intenções generosas, mas também de lógica e exequibilidade. Por estes motivos, explicitar abordagens de autores como Amartya Sen, que muito se empenha para uma aproximação entre ética e economia, tem a intenção de suscitar a discussão de um modelo que se destaca por buscar uma aliança sólida entre rigor e relevância no campo da economia do bem-estar. Esta dissertação é um convite ao diálogo com os conceitos éticos e econômicos de ontem e hoje, que não se esgota nessas teorias, mas pretende contribuir para o debate desse tema na sociedade.
To state theories that describe and explain the human behavior has been a concern of many theoreticians in covering of the activity human being since the Antiquity. Currently we do not find a reply for innumerable questions, such as: which the paper of the virtues as honesty and trustworthiness in the economic performance of individuals, companies, and nations. What attitude to take when the rights individual is shocked with the public interest? How to define and to reach the good justice? Until point the welfare notion explains the accomplishments of the rational interests of people? These questions are investigated by the ethical theory in systematical way since Aristotle, and guide the concepts of the economic theory since Adam Smith. But they had lost themselves in the economy when the good left to include a plurality of valuable aspects of the life human being – real chances, achievement, rights, etc -, and was interpreted as a reductive vision of welfare established in the utilities. The last claims presume that the economic questions are not only questions of practicity and efficiency as the current economic theoreticians demand, but also of morality and justice. On the other hand, the ethical questions are not only questions of value and good intentions, but also of logic and feasibility. For these reasons, to spell out approaches of authors as Amartya Sen, who much pledges to bring together ethics and economy, aims to the discussion of a model which is detaches, for searching a solid alliance between severity and relevance in the field of the economy of well-being. This dissertation is an invitation to the dialogue with the ethical and economic concepts of yesterday and today, that it is not depleted in these theories, but, intends, to contribute, for the debate of this subject in the society