Ações sanitárias na imperial cidade de São Paulo: mercados e matadouros
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Autor
Giordano, Carolina Celestino
Orientador
Salgado, IvoneData de publicação
13/12/2006Tipo de conteúdo
DissertaçãoDireitos de acesso
Acesso AbertoMetadados
Mostrar registro completoResumo
A presente pesquisa estuda de que maneira as intervenções urbanísticas fundamentadas nas teorias médicas, adotadas pelo corpo médico, pelos engenheiros e pelos da cidade de São Paulo, durante o século XIX, participam de um processo de redefinição da configuração e reconfiguração do espaço urbano. Dentro dessa análise, é investigado como a idéia de higiene pública, utilizada pelos médicos, dará à medicina um estatuto político próprio, com o poder efetivo nas medidas de organização, controle e regularização social. O estudo de tais intervenções é feito através da investigação sobre o corpo legislativo no qual se fundamentavam as intervenções urbanísticas em estudo e da observação sobre a maneira como estas preocupações com a saúde pública atuaram na localização dos estabelecimentos considerados insalubres e prejudiciais para a saúde da população. A pesquisa aborda ainda toda uma fiscalização coordenada pela Câmara Municipal relativa ao estabelecimento de matadouros e mercados na cidade, e também aquela relativa ao abastecimento da população visto que esta questão era considerada um fator de manutenção da saúde pública; para tal, cabia à Câmara a verificação da qualidade das mercadorias comercializadas visando evitar que o seu estado de conservação colocasse em risco a saúde da população.
Palavras-chave
Urbanismo higienistaHistória do urbanismo
São Paulo no século XIX
Higienismo
Sanitarismo
Salubridade
Legislação
Mercado
Matadouro
Engenharia urbana
Reformas urbanas