Estética da inclusão: o cineclubismo como ferramenta emancipatória do sujeito psicossocial com transtornos mentais
Abrir arquivo
Autor
Orientador
Silva, Tarcísio TorresData de publicação
16/12/2020Tipo de conteúdo
DissertaçãoDireitos de acesso
Acesso AbertoMetadados
Mostrar registro completoResumo
Diante das percepções e afetamentos potencializadores que as imagens em movimento provocam no sujeito contemporâneo, essa pesquisa propõe ferramentas que possam contribuir para investigar o uso do cineclubismo como possível ação motivadora de atitudes e de movimentos de inclusão cultural da pessoa com transtornos mentais. A pesquisa deseja encontrar formas de interagir e movimentar com os modos de subjetivação na busca de novas tecnologias de si e na tomada de poder por uma “vontade de verdade”. O objetivo é pesquisar o cineclubismo na sua curadoria, exibição e a ação de diálogo/ partilha, a fim de propor uma prática que possa ir além da contemplação tela-espectador, de forma a ser esta uma ferramenta com possibilidades de contribuição para o despertar de afecções emancipatórias dentro de um ambiente público comum a todos. Será proposta uma curadoria específica para este perfil de sujeito psicossocial, além de uma metodologia composta por outras duas distintas, uma de pesquisa-ação para usuários de redes públicas de saúde mental e outra de entrevista em profundidade para um grupo de pesquisa formada por observantes destes usuários, que devem ser profissionais da área de saúde mental, especialistas em cineclubismo e estética do cinema, profissionais com conhecimento em pedagogia e Direitos Humanos. O resultado que se deseja alcançar é a possível contribuição através das potencialidades da prática cineclubista não só como um mero entretenimento de lazer ou cinefilia, mas na mobilização do sujeito, se assim colaborar em conduzi-lo a uma melhoria na interação social e desempenho de seu papel político-emancipatório.
In view of the potentializing perceptions and affects that moving images provoke in the contemporary subject, this research proposes tools that can contribute to investigate the use of cinema clubs as a possible motivating action for attitudes and cultural inclusion movements of people with mental disorders. The research wants to find ways to interact and move with the modes of subjectivity in the search for new technologies of self and in the seizure of power by a “will of truth”. The objective is to research the cinema club in its curatorship, exhibition and the action of dialogue / sharing, in order to propose a practice that can go beyond the screen-spectator contemplation, in order to be a tool with possibilities of contribution to the awakening of emancipatory disorders within a public environment common to all. A specific curatorship will be proposed for this psychosocial subject profile, in addition to a methodology composed of two other distinct ones, an action research for users of public mental health networks and another of an in-depth interview for a research group formed by observers of these users, who must be professionals in the mental health field, specialists in cinema and cinema aesthetics, professionals with knowledge in pedagogy and Human Rights. The result that we want to achieve is the possible contribution through the potential of the cinema club practice not only as a mere leisure entertainment or cinema, but in the mobilization of the subject, if so collaborating in leading this to an improvement in the social interaction and performance of a political-emancipatory role.
Palavras-chave
CineclubismoSujeito Psicossocial
Transtorno Mental
Cinema
Inclusão Social
Emacipação
Cinema Club
Psychosocial Subject
Mental Disorder
Cinema
Social Inclusion
Emacipation