dc.contributor.advisor | Casalino, Vinícius Gomes | |
dc.contributor.author | Piai, Taís Andrello | |
dc.date.accessioned | 2022-05-20T14:32:04Z | |
dc.date.available | 2022-05-20T14:32:04Z | |
dc.date.issued | 2021-12-14 | |
dc.identifier.uri | http://repositorio.sis.puc-campinas.edu.br/xmlui/handle/123456789/16605 | |
dc.description.abstract | O maior desafio sanitário do século XXI em escala mundial é a pandemia Covid-19,
em razão de uma doença respiratória provocada pelo vírus SARS-CoV2, cuja
transmissibilidade facilmente se dá de pessoa a pessoa de forma continuada. Do que
se soube até o momento sobre a doença, as recomendações não farmacológicas
foram no sentido de distanciamento social e cuidados com a higiene, com o intuito de
conter a propagação do vírus. Os países, inclusive o Brasil, se depararam com crises
setoriais, principalmente no setor da saúde. Sabe-se que os direitos sociais, em
especial o direito à saúde, são prerrogativas expressas na Constituição Federal
brasileira promulgada em 1988. A defesa do direito à saúde, intimamente relacionada
com os direitos sociais fundamentais, além de ser garantia de todos os seres
humanos, é condição para uma vida digna. Os princípios do Estado de Bem-Estar
Social, por sua vez, presumem que todo indivíduo tem direito a um conjunto de bens
e serviços cuja execução se dá por meio de ações governamentais: as políticas
públicas. Para isso, o ente público é responsável por planejar e executar ações que
promovam os direitos de todos os cidadãos sem qualquer critério de diferenciação.
Considerando o contexto dos estabelecimentos prisionais (com severas violações de
direitos) e delimitando um marco temporal (pandemia Covid-19), apoiando-se na ideia
de que o direito social, para existir como tal, precisa da mediação do Estado (políticas
públicas), o objetivo dessa pesquisa é analisar, no contexto da pandemia Covid-19,
se o direito à saúde, em toda sua extensão, das pessoas privadas de liberdade foi
garantido durante a pandemia Covid-19, por meio de políticas públicas que
buscassem essa finalidade específica de contenção da propagação do vírus dentro
do sistema prisional. Dessa forma, utilizando levantamento bibliográfico e a literatura
pertinente, realizou-se uma pesquisa através do método hipotético-dedutivo,
buscando desenvolver a hipótese de que o Estado brasileiro não foi eficaz no
planejamento e implementação de políticas públicas pensadas em atender as
especificidades do sistema prisional e garantir o direito à saúde dos detentos durante
a pandemia Covid-19, potencializando as violações já existentes; na medida em que
essa hipótese se sustente, o estudo busca uma hipótese auxiliar para demonstrar que
a ineficácia do Estado contribuiu para que o número de infectados e de óbitos dentro
do cárcere fosse proporcionalmente maior que fora dele. Com a execução desse
projeto o que se espera é oferecer uma contribuição à ciência política e aos debates
e formuladores de políticas públicas, despertando a discussão acerca da efetiva
promoção e garantia dos direitos sociais no Brasil mediante políticas públicas,
sobretudo o direito fundamental à saúde, voltando o olhar aos direitos das pessoas
em situação de vulnerabilidade, como é o caso da população carcerária,
principalmente ante uma pandemia. | pt_BR |
dc.description.abstract | The biggest sanitary challenge of the 21st century on a global scale is the Covid-19
pandemic, due to a respiratory disease caused by the SARS-CoV2 virus, which is
easily transmitted from person to person on a continuous basis. What has been known
so far about the disease, the non-pharmacological recommendations were towards
social distance and hygiene care, in order to contain the spread of the virus. Countries,
including Brazil, have faced sectoral crises, mainly in the health sector. It is known that
social rights, especially the right to health, are prerogatives expressed in the Brazilian
Federal Constitution promulgated in 1988. The defense of the right to health, closely
related to fundamental social rights, in addition to guaranteeing all human beings, is a
condition for a dignified life. The principles of the Welfare State, in turn, assume that
every individual has the right to a set of goods and services that are carried out through
government actions: the public policies. For that, the public entity is responsible for
planning and executing actions that promote the rights of all citizens without any
differentiation criteria. Considering the context of prison establishments (with severe
violations of rights) and delimiting a time frame (Covid-19 pandemic), based on the
idea that social rigths, in order to exist as such, needs state mediation (public policies),
the objective of this research is to analyze, in the context of the Covid-19 pandemic,
whether the right to health, in all its extension, of persons deprived of their liberty was
guaranteed during the Covid-19 pandemic, through public policies that sought this
specific purpose of containing the spread of the virus within the prison system. Thus,
using a bibliographic survey and the relevant literature, a research was carried out
using the hypothetical-deductive method, seeking to develop the hypothesis that the
Brazilian State was not effective in planning and implementing public policies designed
to meet the specificities of the prison system and guarantee the right to health of
detainees during the Covid-19 pandemic, enhancing existing violations; to the extent
that this hypothesis is sustained, the study seeks an auxiliary hypothesis to
demonstrate that the ineffectiveness of the State contributed to the number of infected
people and deaths within the prison being proportionally greater than outside it. With
the execution of this project, what is expected is to offer a contribution to political
science and to the debates and public policies makers, awakening the discussion
about the effective promotion and guarantee of social rights in Brazil through public
policies, mainly the fundamental right to health, looking back at the rights of people in
situations of vulnerability, as is the case of the prison population, especially in the face
of a pandemic. | pt_BR |
dc.description.sponsorship | Não recebi financiamento | pt_BR |
dc.language.iso | por | pt_BR |
dc.publisher | Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas) | pt_BR |
dc.rights | Acesso aberto | pt_BR |
dc.subject | Direito à saúde | pt_BR |
dc.subject | Estado de Bem-Estar Social | pt_BR |
dc.subject | Políticas públicas | pt_BR |
dc.subject | Pandemia Covid-19 | pt_BR |
dc.subject | Cárcere | pt_BR |
dc.subject | Right to health | pt_BR |
dc.subject | Welfare State | pt_BR |
dc.subject | Public policy | pt_BR |
dc.subject | Covid-19 pandemic | pt_BR |
dc.subject | Prison | pt_BR |
dc.title | O direito à saúde e a pandemia no cárcere | pt_BR |
dc.type | Dissertação de mestrado | pt_BR |
dc.contributor.institution | Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas) | pt_BR |
dc.identifier.lattes | 0132306125032697 | pt_BR |
puc.advisorLattes | 5422274869244155 | pt_BR |
puc.referee | Olsen, Ana Carolina Lopes | |
puc.referee | Ifanger, Fernanda Carolina de Araujo | |
puc.refereeLattes | 9286504228462554 | pt_BR |
puc.refereeLattes | 5457771059463212 | pt_BR |
puc.center | Centro de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas (CCHSA) | pt_BR |
puc.graduateProgram | Direito | pt_BR |
puc.embargo | Online | pt_BR |
puc.undergraduateProgram | Não se aplica | pt_BR |