O diálogo ecumênico como caminho de superação do fundamentalismo na busca da promoção de vida, pela perspectiva do pontificado de Francisco
Abrir arquivo
Autor
Orientador
Gomes, Lucia Maria Quintes DucasbleData de publicação
27/06/2022Tipo de conteúdo
Trabalho de Conclusão de CursoPrograma de Pós-Graduação
Não se aplicaDireitos de acesso
Acesso restritoMetadados
Mostrar registro completoResumo
Esse trabalho monográfico possui por objetivo refletir sobre o diálogo ecumênico, como força promotora da dignidade humana, que constantemente é abalado pelo fundamentalismo. Pretende-se obter sob à luz do pontificado de Francisco, meios de superação desses impasses e desafios, buscando a promoção da cultura do encontro e do diálogo. A metodologia utilizada é do teólogo Clodovis Boff presente em seu livro: Teoria do método teológico que se da em três momentos, a saber: momento positivo, especulativo e prático. A explanação não visa a promoção de violência, intolerância, autoritarismo, pois, afinal, esses princípios desumanizam e desfiguram a dignidade da pessoa humana. Nesse sentido, para superar os impasses, causados pela forte tendência radical do fundamentalismo, propõe-se, através desse trabalho, a promoção do diálogo ecumênico, que possibilita a união em participação e comunhão com os que se apresentam a busca da verdade. Pelo diálogo, a pessoa humana busca olhar o outro não como rival, mas como colaborador na construção de uma sociedade de paz. Portanto, seguindo os ensinamentos do Magistério conciliar do Vaticano II, buscamos construir pontes, que proporcionam o encontro em busca de uma sociedade justa e comprometida pelo bem comum. Papa Francisco é grande expoente da cultura do encontro, proporcionando vida e dignidade àqueles que estão oprimidos. É sinal de responsabilidade mútua e fraterna, criando assim vínculo de uma amizade social, ensinando que a diversidade enriquece, ao contrário da tendência fundamentalista, que acaba por reprimir e até violentar o direito à vida. A experiência de compaixão e amor coloca a pessoa no lugar do outro, exercitando assim, a chamada alteridade, sinal de paz.
Palavras-chave
FundamentalismoDiálogo ecumênico
Concílio Vaticano II
Papa Francisco
Papa Francisco