dc.contributor.advisor | Enumo, Sônia Regina Fiorim | |
dc.contributor.author | Vicentini, Eliana Cristina Chiminazzo | |
dc.date.accessioned | 2023-02-14T12:33:43Z | |
dc.date.available | 2023-02-14T12:33:43Z | |
dc.date.issued | 2022-12-12 | |
dc.identifier.uri | http://repositorio.sis.puc-campinas.edu.br/xmlui/handle/123456789/16720 | |
dc.description.abstract | A pandemia de COVID-19 impactou a saúde mental das pessoas, tanto pelas ameaças à saúde
e à vida, quanto pelos riscos que representou à satisfação das necessidades psicológicas básicas
(NPB) de competência, autonomia e de relacionamento. Este estudo analisou o processo de
estresse-coping da pandemia de COVID-19, considerando como desfecho os indicadores de
saúde mental positiva, em uma amostra de adultos brasileiros, durante o ano de 2020, para
compreender como estes lidaram com o estresse, segundo a Teoria Motivacional do Coping e
as concepções de saúde mental positiva. Para isso, foi realizada uma pesquisa longitudinal, com
quatro coletas de dados online, aplicando-se um questionário com questões sociodemográficas
e questões abertas, e cinco instrumentos: a Escala de Satisfação das Necessidades Psicológicas
Básicas, a Escala de Vitalidade Subjetiva, a Escala de Saúde Mental Positiva e uma questão
sobre Satisfação com a Vida. A primeira coleta ocorreu antes da pandemia, com 345
participantes antes da aplicação dos critérios de exclusão (48% na faixa etária de 35-55 anos;
60% possuía curso de pós-graduação), servindo como linha de base. Na da segunda, terceira e
quarta coletas (n = 79; n = 51; n = 53), foi acrescentada a Escala COPE-COVID-19,
desenvolvida para este estudo para avaliar o estresse e seu enfrentamento, considerando seis
famílias de coping adaptativas (Confortar-se, Busca de apoio, Resolução de problemas, Busca
de informações, Acomodação e Negociação) e seis mal-adaptativas (Delegação, Isolamento
social, Desamparo, Fuga, Submissão e Oposição). Foram feitas análises descritivas e de
correlações, com o coeficiente de Spearman e path analysis, e análise de redes. A situação mais
estressante foi “A forma como o governo está lidando com a pandemia” e as famílias de coping
utilizadas referiam-se ao processo adaptativo de coordenar ações com as contingências do
ambiente, ajustando suas ações para ser efetivo através da resolução de problemas e buscando
mais informações sobre a situação. Além disso, estratégias menos utilizadas sugerem que os
participantes não sentiram ser possível conseguir apoio social, nem delegar, usando recursos
dos outros. A saúde mental positiva se manteve estável ao longo do ano, ao contrário do
esperado, relatado na literatura. Assim, hipotetizou-se a atuação de fatores protetivos, com
destaque para o uso do coping adaptativo, maior nível educacional e disponibilidade financeira.
Os resultados corroboraram os pressupostos da Teoria Motivacional do Coping mostrando
correlações positivas entre o coping adaptativo e os indicadores de SMP, bem como uma forte
correlação negativa entre o coping adaptativo e o mal-adaptativo. A aplicabilidade desses
resultados para futuras intervenções sugere, no nível intrapessoal, o investimento na ampliação
de repertórios de coping e, no nível social e institucional um maior investimento nos fatores
protetivos: maiores níveis educacionais, informações e orientações consistentes, e segurança
financeira durante períodos críticos como uma pandemia. | pt_BR |
dc.description.abstract | The COVID-19 pandemic affected people's mental health, representing threats to health and
life, as well as risks to the satisfaction of basic psychological needs (BPN) of Competence,
Autonomy and Relatedness. This study analyzed the stress-coping process of the COVID-19
pandemic, considering positive mental health as an outcome, in a sample of Brazilian adults,
during 2020, to understand how they dealt with stress, according to the Motivational Theory of
Coping and Positive Mental Health. A longitudinal research was carried out, with four data
collections. Wave 1 was before the pandemic, with 345 participants (48% in the age group of
35-55 years old; 60% with postgraduate degree), serving as the baseline. All waves were
online, and participants responded to a questionnaire with sociodemographic and open
questions, and five measures: Balanced Measure of Psychological Needs Scale; Subjective
Vitality Scale; Positive Mental Health Scale; and a question about Life Satisfaction. At waves
2, 3 and 4 (n = 79; n = 51; n = 53), the COPE-COVID-19 scale was added, which was
developed for this study to assess stress and coping, considering six adaptive coping families
(Problem-solving, Information-seeking, Support-seeking, Self-comforting, Accommodation,
and Negotiation) and six maladaptive (Helplessness, Escape, Delegation, Social isolation,
Submission, and Opposition). Descriptive and correlation analyses were performed with
Spearman coefficient, path analysis, and network analysis. The most stressful situation was
"The way the government is dealing with the pandemic" and the coping families used referred
to the adaptive process of coordinating actions with the environmental contingencies, adjusting
their actions to be effective through problem solving and seeking more information about the
situation. Moreover, less used strategies suggest that the participants did not feel it was possible
to obtain social support, nor delegate, using resources from others. The results corroborate the
assumptions of the Motivational Theory of Coping, with positive correlations between adaptive
coping and positive mental health, as well as a strong negative correlation between adaptive
and maladaptive coping. Positive mental health markers remained positive and stable
throughout the year, suggesting the action of protective factors, such as adaptive coping, higher
educational level and financial availability. The applicability of these results for future
interventions suggests, at the intrapersonal level, enhancing coping repertoires and, at the
social and institutional level, a greater investment in protective factors: higher educational
levels, consistent information and guidance, and financial security during critical periods such
as a pandemic. | pt_BR |
dc.description.sponsorship | Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) | pt_BR |
dc.language.iso | por | pt_BR |
dc.publisher | Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas) | pt_BR |
dc.rights | Acesso aberto | pt_BR |
dc.subject | Coping | pt_BR |
dc.subject | Saúde mental | pt_BR |
dc.subject | Pandemia | pt_BR |
dc.subject | Adultos | pt_BR |
dc.subject | Necessidades psicológicas | pt_BR |
dc.subject | Mental health | pt_BR |
dc.subject | Pandemic | pt_BR |
dc.subject | Adults | pt_BR |
dc.subject | Psychological needs | pt_BR |
dc.title | Processos de estresse-coping e saúde mental positiva na pandemia de covid-19: um estudo longitudinal com adultos. | pt_BR |
dc.title.alternative | Stress-coping processes and positive mental health in the covid-19 pandemic: a longitudinal study with adults. | pt_BR |
dc.type | Dissertação de mestrado | pt_BR |
dc.contributor.institution | Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas) | pt_BR |
dc.description.sponsorshipId | 001 | pt_BR |
dc.identifier.lattes | 3862923933431181 | pt_BR |
puc.advisorLattes | 6611875189543103 | pt_BR |
puc.referee | Dellazzana-Zanon, Letícia Lovato | |
puc.referee | Justo, Ana Paula | |
puc.referee | Loss, Alessandra Brunoro Motta | |
puc.referee | Siqueira, Nathália Ferreira | |
puc.refereeLattes | 7738167015455111 | pt_BR |
puc.refereeLattes | 6796070873328787 | pt_BR |
puc.refereeLattes | 7998859528545129 | pt_BR |
puc.refereeLattes | 9823067711935218 | pt_BR |
puc.center | Centro de Ciências da Vida (CCV) | pt_BR |
puc.graduateProgram | Psicologia | pt_BR |
puc.embargo | Online | pt_BR |
puc.undergraduateProgram | Não se aplica | pt_BR |