Perfil sintomático e socioeconômico de pacientes adultos após um ano da infecção por COVID-19
Abrir arquivo
Título alternativo
Symptomatic and socioeconomic profile of adult patients one year after COVID-19 infectionAutor
Orientador
Fontana, Carlos EduardoData de publicação
06/12/2023Tipo de conteúdo
Dissertação de mestradoPrograma de Pós-Graduação
Ciências da SaúdeDireitos de acesso
Acesso abertoMetadados
Mostrar registro completoResumo
Introdução: O novo coronavírus, definido como SARS-CoV-2, foi detectado inicialmente em 2019, tornando-se rapidamente uma ameaça global pela fácil transmissão. Após as ondas de infecção e mesmo com o avanço da vacinação, o que se discute são os sintomas persistentes observados, que podem ser encontrados em diversos sistemas do corpo humano. Suas características, atualmente, não são descritas de forma esclarecedora, apresentando uma grande variedade de manifestações e variações. Objetivo: identificar e analisar a prevalência de sintomas persistentes da COVID-19, suas características e possíveis correlações com fatores socioeconômicos, incluindo faixa etária, sexo, cor, renda mensal, escolaridade, área residencial e sistema de saúde utilizado. Buscou-se compreender como esses fatores podem estar relacionados com a gravidade e especificidade dos sintomas um ano ou mais após a infecção pelo vírus SARS-CoV-2. Método: Realizou-se um estudo transversal com 381 pacientes que se recuperaram da COVID-19 até outubro de 2021. Para coletar dados, um questionário online desenvolvido pelo autor na plataforma Microsoft Forms abrangeu seis grupos de questões: exclusivas, de triagem, histórico do paciente, perfil da infecção, perfil sintomatológico e autoavaliação de saúde. Os pacientes foram divididos em dois grupos sendo eles: recuperados e sintomáticos. Resultados: Foi observada associação significativa com o grupo sintomático e o sexo feminino, a renda mensal de até 1 salário mínimo, os não vacinados antes da primeira infecção, usuários do SUS e aqueles que tiveram 3 ou mais infecções. Fadiga, déficit de memória, dor de cabeça, perda de cabelo e tosse foram os sintomas mais citados. Conclusão: A COVID longa é uma patologia que deve ser considerada multifatorial, onde fatores socioeconômicos apresentam diferença na prevalência de sintomas e devem ser investigados em diferentes regiões e níveis.
Introduction: The new coronavirus, defined as SARS-CoV-2, was initially detected in 2019, rapidly becoming a global threat due to its easy transmission. Despite waves of infection and advancements in vaccination, what is being discussed are the persistent symptoms observed, which can be found in various systems of the human body. Its characteristics are currently not clearly described, showing a wide range of manifestations and variations. Objective: To identify and analyze the prevalence of persistent COVID-19 symptoms, their characteristics, and possible correlations with socioeconomic factors, including age, gender, race, monthly income, education, residential area, and healthcare system used. The aim was to understand how these factors may be related to the severity and specificity of symptoms one year or more after infection with the SARS-CoV-2 virus. Method: A cross-sectional study was conducted with 381 patients who had recovered from COVID-19 by October 2021. To collect data, an online questionnaire developed by the author on the Microsoft Forms platform covered six groups of questions: exclusive, screening, patient history, infection profile, symptom profile, and self-assessment of health. Patients were divided into two groups: recovered and symptomatic. Results: A significant association was observed with the symptomatic group and female gender, monthly income of up to 1 minimum wage, those who were not vaccinated before the first infection, users of the public healthcare system (SUS), and those who had 3 or more infections. Fatigue, memory deficit, headache, hair loss, and cough were the most commonly cited symptoms. Conclusion: Long COVID is a multifactorial condition where socioeconomic factors differ in symptom prevalence and should be investigated in different regions and levels.
Palavras-chave
Aspectos socioeconômicosCOVID-19
COVID longa
Sintomas
Socioeconomic aspects
Long COVID
Symptom