Mostrar registro simples

dc.contributor.advisorPires, André
dc.contributor.authorFlores, Daniela Fernanda
dc.date.accessioned2022-02-16T18:15:36Z
dc.date.available2022-02-16T18:15:36Z
dc.date.issued2015-02-20
dc.identifier.urihttp://repositorio.sis.puc-campinas.edu.br/xmlui/handle/123456789/15496
dc.description.abstractO presente estudo visa compreender os pontos de vista dos professores sobre a importância do Programa Bolsa Família (PBF) como forma de enfrentamento da pobreza por meio da frequência escolar. Para isso, foi apresentado inicialmente um breve histórico da constituição das políticas de bem-estar social no Brasil com o intuito de contextualizar a política de transferência de renda tratada neste trabalho. O PBF, criado em 2003, é um programa de transferência de renda condicionada do governo federal destinado às famílias pobres. Para recebimento do benefício existem condicionalidades que precisam ser cumpridas na saúde e na educação. Na área educacional há a exigência da frequência mínima escolar de 85% para as crianças entre 6 e 15 anos, e 75% para adolescentes entre 16 e 17 anos. No desenho do programa, a exigência da frequência escolar de crianças e jovens na escola seria um fator importante para romper com a chamada transmissão intergeracional da pobreza. Considerando o importante papel do professor no ambiente escolar, a pesquisa buscou analisar seus pontos de vista acerca do processo de enfrentamento da pobreza pelos alunos participantes. Foram entrevistados 13 professores de uma escola estadual localizada na região Noroeste do município de Campinas SP. A análise das entrevistas evidenciou que há um grande desconhecimento dos professores em relação ao Programa Bolsa Família, que não há na unidade escolar espaço ou tempo dedicado à discussão sobre o Programa e seus efeitos e que as informações que lhe chegam são pouco concisas e feitas por canais não institucionalizados. Os relatos das entrevistas apontaram que a maioria dos alunos não tem interesse pelo estudo e que os problemas enfrentados pela escola resultam da política educacional de progressão continuada no estado de SP e o pelo não acompanhamento da família. Os docentes da amostra pesquisada indicaram que a exigência da frequência mínima escolar do PBF não conduz, necessariamente, ao bom rendimento na aprendizagem, colocando em xeque a possibilidade da quebra do ciclo de pobreza nas gerações futuras.
dc.description.abstractThe present study aims to understand the teachers' points of view on the importance of the Brazilian government s social welfare program - Programa Bolsa Família (PBF), as a way to fight against poverty through school attendance. A brief history of the constitution of the social welfare policies in Brazil in order to contextualize the income transfer policy treated in this work. The PBF, established in 2003, is a conditional income transfer program of the Brazilian federal government which is destined for poor families. To receive the benefit there conditionalities that must be met in health and education. There are conditionalities that must be met in health and education areas to be eligible to receive this benefit. In education there is the requirement of minimum school attendance of 85% for children between 6 and 15 years of age, and 75% for adolescents between 16 and 17 years of age. In program design, the demands of school attendance of children and young people in school would be an important factor to break the so-called intergenerational transmission of poverty. Considering the important role of the teacher in the school environment, the research sought to examine their views about the process of coping with poverty by participating students. We interviewed 13 teachers of a public school located in the Northwestern region of the city of Campinas SP. The data analysis showed that there is a great lack of teachers in relation to the PBF, that there is in the school unit space or time devoted to the discussion of the program and its effects and that the information that reaches you are not very concise and made by non-institutionalized channels. The reports of the interviews pointed out that most students have no interest in studying and that the problems which the school, has are the result of the educational policy of continued progression in the state of SP allied to none parental monitoring. Finally, the teachers of the sample surveyed indicated that the requirement of minimum school frequency PBF per se, not necessarily leads to good performance in school learning, jeopardizing the possibility of breaking the cycle of poverty in future generations.
dc.language.isopor
dc.publisherPUC-Campinas
dc.rightsAcesso Aberto
dc.subjecteducação
dc.subjectprograma bolsa família
dc.subjectfrequência escolar
dc.subjectprofessores
dc.subjectpobreza
dc.subjecteducation
dc.subjectprograma bolsa família
dc.subjectschool attendance
dc.subjectteachers
dc.subjectpoverty
dc.title¨A gente não tem noção¨: pontos de vista de professores de uma escola pública de Campinas (SP) em relação ao Programa Bolsa Família
dc.typeDissertação
dc.contributor.institutionPontifícia Universidade Católica de Campinas
dc.identifier.lattes4797532067074368
puc.advisorLattes2489697740513029
puc.refereeGanzeli, Pedro
puc.refereeVitorino, Artur José Renda
puc.refereeLattes3103372476476038
puc.refereeLattes3811004108670430
puc.centerCCHSA – Centro de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas
puc.undergraduateProgramPrograma de Pós-Graduação em Educação


Arquivos deste item

Thumbnail

Este registro aparece na(s) seguinte(s) coleção(s)

Mostrar registro simples