Resiliência e sensibilidade materna na interação mãe-criança com fissura labiopalatina
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Título alternativo
Resilience and maternal sensitivity in the interaction of mother-infant with cleft lip and palateAutor
Orientador
Amaral, Vera Lucia Adami Raposo doData de publicação
01/02/2006Tipo de conteúdo
TeseDireitos de acesso
Acesso AbertoMetadados
Mostrar registro completoResumo
O trabalho descreveu a interação mãe-bebê nos casos de fissura labiopalatina sob a perspectiva dos conceitos de resiliência e sensibilidade materna. Foi investigada a influência de quatro fatores de proteção para organização dos atributos resilientes no processo de enfrentamento das participantes: a autodescrição, a integração e organização familiar, o suporte social e o relacionamento com a equipe de saúde e com outros pais com a mesma experiência. A interação mãe-bebê foi avaliada segundo a observação de comportamentos indicadores da sensibilidade materna. A pesquisa envolveu seis mães de crianças com fissura labiopalatina, com idades entre seis meses a um ano e seis meses. Foi aplicada uma entrevista semi-estruturada, composta por vinte questões, para avaliação dos atributos resilientes, além de um protocolo de observação naturalística da díade mãe-bebê, denominado Maternal Behaviour Q-Sort. Os dados da entrevista foram analisados qualitativamente, utilizando procedimentos da análise temática e da Grounded Theory. Os resultados indicaram que os fatores de proteção influenciaram a manifestação de atributos favoráveis ou não favoráveis para inferir a presença da resiliência. O processo de enfrentamento das participantes foi composto pelas seguintes fases: (fase anterior) a habilidade das participantes para enfrentar os problemas em geral, anteriores a fissura; (1ª fase) o confronto com a fissura labiopalatina; (2ª fase) o segundo contato com o bebê; (3ª fase) o retorno a casa; (4ª fase) a realização da primeira cirurgia. Para todas as participantes, a interação mãe-bebê caracterizou-se por comportamentos indicativos de sensibilidade materna.
The work described the mother-infant interaction in the cases of cleft lip and palate under the perspective of the concepts of resilience and maternal sensitivity. The influence of four protection factors for the organization of resilient attributes involved in the facing process of the participants has been investigated: self-description, family integration and organization, social support and the relationship with the health team and with other parents with the same experience. The mother-infant interaction was evaluated according to the observation of indicative behaviors of maternal sensitivity. The research involved six mothers of infants with cleft lip and palate with ages from six months to one year and half. A semi-structured interview comprising twenty questions to evaluate resilient attributes besides a protocol of naturalistic observation of the mother-infant dyad named Maternal Behaviour Q-Sort has been applied. All data have been qualitatively analyzed using the procedures of the thematic analysis as well as a Grounded Theory. The results indicated that the protection factors influenced the presentation of favorable or non favorable attributes to infer the presence of the resilience. The facing process has been compound of the following phases: (prior phase) the ability from the participants to face the problems in general prior to the fissure; (1ST phase) the confront with the fissure; (2ND phase) the second contact with the baby; (3RD phase) the return to home; (4TH phase) the first surgery. For all the participants the mother-infant interaction has been characterized by indicative behaviors of maternal sensitivity.
Palavras-chave
ResiliênciaSensibilidade materna
Fissura labiopalatina
Resilience
Maternal sensitivity
Cleft lip and palate