Utilização do citrato de maropitant como analgésico em cirurgias de pequenos animais

Abstract

O organismo deve ser capaz de reagir aos estímulos a fim de conseguir sobreviver ao meio. Sua regulação é realizada pelo sistema nervoso em conjunto com os outros sistemas e órgãos sensoriais. Os estímulos geram impulsos que são registrados, transmitidos, processados e efetuados de forma passiva ou ativa, fazendo com que o animal se adapte e reaja ao meio. O sistema nervoso é composto por dois tipos celulares, os neurônios e a neuroglia, aonde ambos desempenham diversas funções (retire no tecido nervoso), transmitindo as informações através de sinapses. Os neurotransmissores são moléculas quimicamente diversas sintetizadas por neurônios, que interagem com os receptores, cuja principal função é transmitir e traduzir as informações do meio extracelular, ou seja, transformar os estímulos em impulsos nervosos. A neurocinina 1 (NK-1) e a substância P estão envolvidas em diversas ações e respostas celulares, tanto fisiológica como patológica, como na dor. Com isto, diversos estudos são realizados a fim de possibilitar a busca de fármacos com a capacidade de inibir as sensações de dor após a estimulação cirúrgica e melhorar o pós-operatório. Sabe-se hoje, que os analgésicos atuais, como os opióides e AINES podem levar a diversos efeitos colaterais. O Maropitant é um antiemético de ampla ação, que inibe vômitos de ação central e periférica. Atualmente novas pesquisas vêm sendo realizadas para investigar sua utilização como fármaco para anestesia e analgesia durante as cirurgias de pequenos animais, devido as suas propriedades antagonistas de receptor de NK-1