dc.contributor.advisor | Enes, Carla Cristina | |
dc.contributor.author | Tavares, Mirta Mara Mendonça | |
dc.date.accessioned | 2025-03-13T19:42:37Z | |
dc.date.available | 2025-03-13T19:42:37Z | |
dc.date.issued | 2024-12-05 | |
dc.identifier.uri | http://repositorio.sis.puc-campinas.edu.br/xmlui/handle/123456789/17587 | |
dc.description.abstract | Introdução: A multimorbidade, definida como a presença de duas ou mais doenças
crônicas não transmissíveis, afeta a qualidade de vida e aumenta os custos de
saúde, sendo influenciada por desigualdades sociodemográficas e fatores
comportamentais. No Brasil, aproximadamente 25% da população apresenta
multimorbidade, que está relacionada a fatores de risco como alimentação
inadequada, inatividade física, tabagismo e consumo excessivo de álcool. Estudos
mostram que essas doenças crônicas não transmissíveis surgem em idades cada
vez mais precoces, com impacto crescente entre adultos economicamente ativos.
Objetivo: Identificar as desigualdades sociodemográficas na prevalência da
multimorbidade e seus fatores de risco comportamentais em adultos brasileiros.
Métodos: Trata-se de um estudo transversal que utilizou dados da Pesquisa
Nacional de Saúde de 2019, abrangendo uma amostra representativa de indivíduos
entre 20 a 50 anos (n=48.890). Foram analisadas variáveis sociodemográficas
(como sexo, idade, raça, escolaridade, nível socioeconômico, estado civil,
cobertura de plano de saúde e região de residência) e comportamentais
(tabagismo, consumo de álcool, atividade física, e hábitos alimentares) em relação
à presença de multimorbidade. A análise estatística incluiu modelos de regressão
logística e multinomial para estimar a associação entre as variáveis
sociodemográficas e a multimorbidade, considerando um nível de significância de
5%. Resultados: Entre os 48.890 participantes, 18% apresentaram
multimorbidade. Foram identificadas importantes desigualdades
sociodemográficas na prevalência de multimorbidade e seus fatores de risco, de
forma que as mulheres, os indivíduos mais velhos, com menor nível de
escolaridade e com cobertura de plano de saúde apresentaram maior prevalência,
ao passo que aqueles que residem nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste
apresentam menor prevalência. Os resultados ainda mostraram que a prevalência
da simultaneidade dos fatores de risco (4 ou mais) foi maior entre os indivíduos
menos escolarizados, com pior condição socioeconômica e residentes nas regiões
Sul e Norte do País. Por outro lado, os indivíduos mais velhos e casados
apresentaram menor prevalência de simultaneidade de fatores de risco.
Conclusão: O estudo revela uma prevalência preocupante de multimorbidade em
uma população composta por adultos com 50 anos ou menos. Fatores
sociodemográficos como idade, sexo escolaridade, estado civil, plano de saúde e
região de residência se associaram significativamente a condição de
multimorbidade e a ocorrência de simultaneidade (4 ou mais) dos fatores de risco
para doenças crônicas não transmissíveis. Essas desigualdades indicam a
necessidade de políticas públicas voltadas para a redução dos fatores de risco
modificáveis e para o acesso equitativo aos cuidados de saúde, especialmente
entre grupos socioeconomicamente vulneráveis. | pt_BR |
dc.description.abstract | Introduction: Multimorbidity, defined as two or more chronic noncommunicable
diseases (NCDs), affects the quality of life and increases healthcare costs,
influenced by sociodemographic inequalities and behavioral factors. In Brazil,
approximately 25% of the population has multimorbidity, which is related to risk
factors such as inadequate diet, physical inactivity, smoking, and excessive alcohol
consumption. Studies show that these chronic noncommunicable diseases appear
increasingly earlier, with a growing impact among economically active adults.
Objective: To identify sociodemographic inequalities in the prevalence of
multimorbidity and its behavioral risk factors in Brazilian adults. Methods: This
cross-sectional study used data from the 2019 National Health Survey, covering a
representative sample of individuals between 20 to 50 years old (n=48,890).
Sociodemographic variables (such as sex, age, race, education, socioeconomic
status, marital status, health insurance coverage, and region of residence) and
behavioral variables (smoking, alcohol consumption, physical activity, and eating
habits) were analyzed about multimorbidity. The statistical analysis included logistic
and multinomial regression models to estimate the association between
sociodemographic variables and multimorbidity, considering a significance level of
5%. Results: Among the 48,890 participants, 18% had multimorbidity. Significant
sociodemographic inequalities were identified in the prevalence of multimorbidity
and its risk factors, such that women, older individuals, those with lower education
levels, and those with health insurance coverage had a higher prevalence. In
contrast, those in the North, Northeast, and Central-West regions had a lower
prevalence. The results also showed that the prevalence of simultaneous risk
factors (4 or more) was higher among individuals with less education, worse
socioeconomic status, and living in the South and North regions of the country. On
the other hand, older and married individuals had a lower prevalence of
simultaneous risk factors. Conclusion: The study reveals a worrying prevalence of
multimorbidity in a population composed of adults aged 50 years or younger.
Sociodemographic factors such as age, sex, education, marital status, health
insurance, and region of residence were significantly associated with multimorbidity
and simultaneous (4 or more) risk factors for chronic non-communicable diseases.
These inequalities indicate the need for public policies to reduce modifiable risk
factors and equitable access to health care, especially among socioeconomically
vulnerable groups. | pt_BR |
dc.description.sponsorship | Não recebi financiamento | pt_BR |
dc.language.iso | por | pt_BR |
dc.publisher | Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas) | pt_BR |
dc.rights | Acesso aberto | pt_BR |
dc.subject | Multimorbidade | pt_BR |
dc.subject | Doenças não transmissíveis | pt_BR |
dc.subject | Estilo de vida | pt_BR |
dc.subject | Fatores socioeconômicos | pt_BR |
dc.subject | Inquérito de saúde | pt_BR |
dc.subject | Multimorbidity | pt_BR |
dc.subject | Noncommunicable diseases | pt_BR |
dc.subject | Lifestyle | pt_BR |
dc.subject | Socioeconomic factors | pt_BR |
dc.subject | Health surveys | pt_BR |
dc.title | Desigualdades sociodemográficas na multimorbidade e em seus fatores de risco comportamentais em adultos | pt_BR |
dc.type | Dissertação de mestrado | pt_BR |
dc.contributor.institution | Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas) | pt_BR |
dc.identifier.lattes | 5891267165101969 | pt_BR |
puc.advisorLattes | 8434240058768791 | pt_BR |
puc.referee | Vasques, Ana Carolina Junqueira | |
puc.referee | Andrade, André Luiz Monezi | |
puc.refereeLattes | 7950896592554268 | pt_BR |
puc.refereeLattes | 3452462942187599 | pt_BR |
puc.center | Escola de Ciências da Vida | pt_BR |
puc.graduateProgram | Ciências da Saúde | pt_BR |
puc.embargo | Online | pt_BR |
puc.undergraduateProgram | Não se aplica | pt_BR |