| dc.description.abstract | Este artigo discute o colapso da universidade pública brasileira, como modelo universitário hegemônico. Tomando como referência o caso chileno, analisa hipoteticamente as conseqüências da diversificação das fontes de financiamento, principal e mais polêmica proposta para superar a crise de financiamento das universidades estatais, amplamente recomendada pelo Banco Mundial e balizada na crise fiscal do Estado. Nesse contexto, o autor aponta, na emergência da ‘universidade mercantil’, um novo padrão de universidade e não um mero adjetivo criado para rotular preconceituosamente tal ou qual instituição de ensino superior do sistema privado. Esse novo modelo de universidade seria a base, a matriz, a plataforma sobre a qual se erguerá todo o sistema universitário. A partir dela, cada universidade terá sua vocação específica, bem como fará o que bem entender com o superávit, as poupanças positivas ou o lucro. Trata-se de um modelo que permitirá às universidades atuarem sem limitações nem camisas-de-força no atendimento da demanda de mercado. | |