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dc.contributor.advisorCury, Vera Engler
dc.contributor.authorCosta, Juares Soares
dc.date.accessioned2022-02-16T18:39:55Z
dc.date.available2022-02-16T18:39:55Z
dc.date.issued2011-12-16
dc.identifier.urihttp://repositorio.sis.puc-campinas.edu.br/xmlui/handle/123456789/15638
dc.description.abstractEste estudo buscou apreender e interpretar, fenomenologicamente, elementos significativos da experiência vivida por pessoas que concluíram um processo de terapia de família. O foco da investigação localizou-se em como os clientes significam a experiência vivida. Foi desenvolvido como uma pesquisa fenomenológica na qual o pesquisador constituiu uma relação dialógica com os participantes, a partir da qual apreendeu significados e os comunicou sob a forma de narrativas compreensivas. A narrativa, inspirada nas idéias de Walter Benjamin, emergiu como uma estratégia metodológica adequada para apresentar e analisar as experiências de pessoas atendidas em terapia de família, relatadas ao pesquisador em uma situação clínica. Construíram-se narrativas compreensivas após cada encontro com membros de cinco famílias. Posteriormente, foi elaborada uma narrativa-síntese contendo os principais significados da experiência dos participantes da forma como foram apreendidos pelo pesquisador. Estes significados apontaram um sentido que possibilitou a proposição de alguns norteadores para a prática clínica com famílias em contextos institucionais: 1) o processo terapêutico pode ser eficaz mesmo com a participação de apenas dois membros da família; 2) uma postura neutra e tranqüila por parte do terapeuta é percebida como positiva pelos clientes; 3) a conversação terapêutica constitui um referencial que a família adota em outros contextos; 4) o modelo de conversação reflexiva entre os terapeutas ou entre o terapeuta e membros da família também pode constituir um modelo para mudança das dinâmicas do grupo familiar; 5) a família pode beneficiar-se do atendimento em separado do casal ou de outro subgrupo, com o objetivo de trabalhar questões específicas que possam ter influência sobre os problemas de outros membros; 6) as famílias valorizam as conversações que permitem a todos serem ouvidos e falar; 7) o encaminhamento involuntário para a terapia é percebido pelas famílias como uma oportunidade para mudanças construtivas; 8) o número pré-estabelecido de sessões pode se revisto em cada caso a partir de um processo de decisão compartilhado com os clientes.
dc.description.abstractThe purpose of this study was to apprehend and interpret in a phenomenological way some of the significant elements from people s experiences whom have concluded a process of family therapy. The research focus was on the meaning given by clients to their experiences. The researcher constituted a dialogical relationship with participants and, by doing so was able to access the meanings of their experiences and to communicate them through comprehensive narratives inspired by the ideas of Walter Benjamin. Narrative emerged as a proper methodological strategy to present and analyze patients experiences on family therapy as it was told to the researcher in a clinical setting. After all the families were interviewed a narrative synthesis was written with the main meanings of their experiences as they were understood by the researcher. These interpretations pointed a way that made possible the proposition of some guidelines for the clinical practice with families in institutional settings: 1) the therapy may work even if only two family members take part in it; 2) an easy and neutral attitude by the therapist is positive for the clients; 3) the therapeutical conversation is a model for the family in other contexts; 4) the reflexive conversation between the therapists or between a therapist and a family member is a model for changes in the family dynamics; 5) the couple or any other part of the family may be counseled apart, as a way to deal with specific issues that may influence other family members; 6) the families appreciates the conversations where they can speak, hear and be heard; 7) Even the persons who did not volunteer to go to therapy saw it as an opportunity for positive changes; 8) The pre-settled number of therapy sessions may be changed in a process where the decision is shared with the patients.
dc.language.isopor
dc.publisherPUC-Campinas
dc.rightsAcesso Aberto
dc.subjectterapia de família
dc.subjectnarrativa
dc.subjectatenção psicológica em instituições
dc.subjectpesquisa fenomenológica
dc.subjectprevenção e intervenção psicológica
dc.subjectfamily therapy
dc.subjectinstitutional psychological care
dc.subjectphenomenological research
dc.subjectpreventive and interventive psychological care
dc.titleTerapia de família e seus significados: narrativas sobre as experiências dos clientes
dc.title.alternativeFamily therapy and its meanings: narratives on client s experiences
dc.typeTese
dc.contributor.institutionPontifícia Universidade Católica de Campinas
dc.identifier.lattes9233755852918124
puc.advisorLattes3414308343809480
puc.refereeVaisberg, Tania Maria Jose Aiello
puc.refereeFulgencio, Leopoldo
puc.refereeSadovsky, Saúl Ignacio Fuks
puc.refereeGrandesso, Marilene Aparecida
puc.refereeLattes4670585523085617
puc.refereeLattes71988391227297418911460666000548
puc.centerCCV – Centro de Ciências da Vida
puc.undergraduateProgramPrograma de Pós-Graduação em Psicologia


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