Práticas educativas parentais em dependentes químicos
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Parenting practices in chemical dependentsAutor
Orientador
Amaral, Vera Lucia Adami Raposo doData de publicação
15/02/2008Tipo de conteúdo
DissertaçãoDireitos de acesso
Acesso AbertoMetadados
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As práticas educativas parentais são definidas como classes comportamentais emitidas pelos pais que têm o objetivo de suprimir comportamentos indesejáveis e incentivar a ocorrência de comportamentos adequados nos filhos (uso de explicações, de punições ou de recompensas). Assim, este trabalho teve como objetivo descrever as práticas parentais relatadas por jovens internados numa instituição de recuperação de dependentes químicos e discutir com base em outras pesquisas, as possíveis relações de contingência entre as práticas parentais e o comportamento dos participantes. Participaram desta pesquisa nove adolescentes, de ambos os sexos, solteiros, com idades entre 17 a 21 anos, oriundos de famílias biparentais. Para obtenção dos dados foi utilizado ficha de identificação contendo dados sobre a idade e sexo dos participantes, a escolaridade e ocupação dos sujeitos e do casal parental, a renda familiar, o inicio de consumo de substâncias psicoativas, o consumo no último mês que antecedeu a internação e se houveram internações anteriores; um instrumento (Escalas de Qualidade de Interação Familiar EQIF) e uma entrevista semi-estruturada. Os resultados mostraram que a maioria dos participantes da amostra estudada estava inserida em um ambiente familiar de risco para o desenvolvimento de condutas anti-sociais, pois eram pais que não utilizavam práticas positivas como o envolvimento paterno, supervisão e monitoria eficazes e diálogo com os filhos, mas utilizavam freqüentemente práticas negativas, principalmente a punição verbal e a comunicação negativa, caracterizando assim um ambiente familiar coercitivo. A presente pesquisa demonstrou a importância da família, em especial das práticas educativas, no desenvolvimento de problemas de comportamento nos filhos como o uso e dependência de drogas.
Parenting practices are defined as mannering classrooms emitted by the parents which have the purpose to suppress undesirable behavior and stimulate the occurrence of proper behaviors on children (use of explanations, punishment or rewards). Thus, this work has as a goal describing parenting practices reported by the young people interned in a rehabilitation institute for chemical dependents and arguing, based in other researches, the possible contingency relations between parental practices and the participants behavior. Nine adolescents of both sexes, all of them single, between 17 and 21 years old, coming from biparental families, participated in this research. An identification file, containing information about the age and sex of the participants, their and the parental couple s scholarship and occupancy, the family income, the beginning of consuming psychoactive substances, the consummation of the last month before the internship and if there were former internships; a device (Familiar Interaction Quality Scales EQIF) and a semistructured interview were used for data acquisition. The results have showned that most part of the analysed sample was inserted in a family environment considered risky to the development of anti-social behavior, for they were parents that didn t use positive practices as the fatherhood involvment, efficient supervision and monitoring, dialogue with the children, but frequently negative practices, mainly verbal punishment and negative communication, thus characterizing an coercive family environment. The actual research has showned the importance of family, specially in parenting practices and in development of behavior problems on children, as drugs addiction.
Palavras-chave
Relação pais e filhosPráticas educativas parentais
Dependência química
Parents-son relationship
Parenting practices
Chemical dependence