Distocias e técnicas de cesarianas em cadelas
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Autor
Orientador
Baccarelli, Danielle CristinneData de publicação
15/12/2020Tipo de conteúdo
Dissertação de mestradoPrograma de Pós-Graduação
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Acesso abertoMetadados
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Distocia é definida como a inabilidade de expulsão de um ou mais fetos através do canal do parto no momento do nascimento, e está relacionada a diversos fatores maternos e fetais, apresentando também uma predisposição racial em cadelas. O acompanhamento e diagnóstico gestacional das cadelas deve ser feito através do exame clínico associado aos exames radiográficos e ultrassonográficos, como apresentados juntamente com a anatomia do sistema reprodutivo e fisiologia da gestação em cadelas. No presente trabalho discute-se, também a respeito de alguns dos fatores causadores das distocias como estreitamento do canal do parto, gestação ectópica, alterações uterinas e alterações no trabalho de parto (inércia uterina), relativas às distocias de origem materna e a respeito da desproporção materno-fetal, morte fetal, número reduzido de fetos na ninhada e estática fetal, relacionadas à distocia de origem fetal, além das indicações para a cesariana em casos de distocia e quando optar pelo procedimento cirúrgico. A identificação do fator responsável pela distocia é de fundamental importância para a decisão do tratamento a ser empregado, seja através da manipulação obstétrica, do uso de medicamento estimulante da contração uterina, ou por procedimentos cirúrgicos, como as cesarianas. É função do médico veterinário a identificação e intervenção corretas e ágeis em partos distócicos, garantindo assim o melhor prognóstico de sobrevida à cadela gestante e aos seus filhotes. A intervenção por meio da cesariana comumente é realizada pela abordagem mediana do ventre da cadela, mas também pode ser realizada pela abordagem paracostal, como descritas e comparadas no presente trabalho.
Palavras-chave
CesarianaDistocia
Mediana
Paracostal