Diagnóstico laboratorial da esporotricose felina
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Autor
Orientador
Baccarelli, Danielle CristinneData de publicação
15/12/2020Tipo de conteúdo
Trabalho de Conclusão de CursoPrograma de Pós-Graduação
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Acesso abertoMetadados
Mostrar registro completoResumo
A esporotricose é uma micose granulomatosa de animais e humanos causada pelo fungo dimórfico Sporothrix spp., que afeta predominantemente o tecido subcutâneo e é caracterizada pelo aparecimento de nódulos palpáveis na pele que podem ou não evoluir para úlceras que não cicatrizam. Este quadro clínico característico é causado predominantemente por quatro espécies do gênero Sporothrix: Sporothrix schenckii, S. brasiliensis, S. globosa e S. luriei. No Brasil, Sporothrix brasiliensis é a espécie mais predominantemente encontrada e a responsável pela endemia no estado do Rio de Janeiro. Podem ser utilizados diversos métodos laboratoriais para o diagnóstico da esporotricose como cultura fúngica onde se isola o Sporothrix spp. e o identifica por meio de suas características como colônia. Com a utilização da histopatologia é possível a identificação das estruturas leveduriformes compatíveis com Sporothrix spp. no tecido infectado A citologia em lesões dermatológicas tem se mostrado confiável como método de triagem, os diagnósticos sorológicos por aglutinação em partículas de látex é um dos métodos mais específicos e sensíveis para humanos, já para a veterinária métodos como ensaio imunoenzimático (ELISA) e reação em cadeia da polimerase (PCR) tem sido aprimorada para se tonar os métodos mais específicos e sensíveis para identificação da esporotricose em cães e gatos. O objetivo deste trabalho foi destacar as diversas possibilidades de exames laboratoriais para o diagnóstico da esporotricose como a cultura fúngica para identificação, até mesmo um diagnóstico molecular como o teste da reação em cadeia da polimerase (PCR).
Palavras-chave
Medicina veterináriaZoonose
Fungo
Esporotricose