Participação popular e a construção do espaço público
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Autor
Orientador
Rolnik, RaquelData de publicação
18/06/2007Tipo de conteúdo
DissertaçãoDireitos de acesso
Acesso AbertoMetadados
Mostrar registro completoResumo
A construção físico territorial da periferia de Campinas, resultado ora de ações do poder público municipal que legitimava a exclusão e erradicação de núcleos pobres - favelas em beneficio de projetos do setor imobiliário para alta renda ora de políticas habitacionais que delegavam precariedade e reduziam a cidade a simples edificações de unidades habitacionais foi, desde de os primeiros movimentos populares da assembléia do povo no final dos anos 70 à aplicação do OP na gestão do Prefeito Antônio da Costa Santos (2001- 2005), acompanhada pela crescente solidificação de uma sociedade cada vez mais organizada e que reivindicava por melhores condições de vida urbana. Este processo de organização e mobilização configurou uma construção sócio política da periferia pobre de Campinas e colocou uma enorme parcela da população no centro da participação política e das questões acerca do desenvolvimento urbano local. A análise, portanto destas duas vertentes de construção do espaço urbano, a primeira a própria construção física do lugar, o urbanismo ou de políticas urbanas e habitacionais, excludentes e desqualificadas que acabam por gerar desigualdade, exclusão e precariedade, e a segunda, uma ação social, fruto de intensa organização comunitária capaz de qualificar estes bairros periféricos compõem um quadro de avaliação da apropriação de espaços públicos construídos durante a gestão citada acima. Para tal análise, são estudados quatro distintos espaços públicos construídos na periferia de Campinas que apresentam condições e qualidades de apropriação diferentes entre si seja pela organização e ações sociais que os qualifiquem ou os deleguem ao ostracismo ou pela relação urbana que os delimitam.
Palavras-chave
Construção físico territorialPolíticas urbanas e habitacionais