dc.contributor.advisor | Silva Neto, Manoel Lemes da | |
dc.contributor.author | Signorelli, Carlos Francisco | |
dc.date.accessioned | 2022-02-17T16:04:47Z | |
dc.date.available | 2022-02-17T16:04:47Z | |
dc.date.issued | 2011-06-30 | |
dc.identifier.uri | http://repositorio.sis.puc-campinas.edu.br/xmlui/handle/123456789/16185 | |
dc.description.abstract | A cidade, procuraremos demonstrar, é causa e efeito da modernidade. A cidade é o espaço, ao mesmo tempo construído e pensado, da construção de um projeto, de uma visão de mundo, construída ao longo do segundo milênio da Era Cristã. A visão de mundo da burguesia nascente se consubstancia na modernidade, que é, em essência, a liberdade do homem, como sujeito racional, que terá como meta, o paraíso na Terra. Mas também a cidade é moldada pela modernidade, ou seja, ela se constrói, ou é modelada pelo capital, como o seu conteúdo. Entretanto, no momento histórico que vivemos está se dando, pretendemos mostrar, o esgotamento da modernidade. E quando o paradigma da modernidade não mais dá respostas ao avanço das forças sociais e históricas, quando não mais consegue dar respostas às novas perguntas, quando se desfaz a credibilidade e a fé na racionalidade humana, ele entra em crise, levando também à crise a própria cidade, e o mundo como o oikos do homem. Crise não só ideológica, mas palpável, tanto na desestruturação do espaço construído, como na possibilidade da extinção do próprio homem. No espaço construído, o urbanismo tem se constituído como o braço do capital, como a concretização de um projeto hegemônico de classe. A cidade, a partir do processo urbanístico, coloca-se a serviço de tal projeto. O outro, as massas sem rosto, entendidas como o não-urbano, como o não-legal, teimam em se fazer presente agora não mais como objeto, mas como sujeito que quer construir a própria história. Propomos, pois, que se deva colocar o urbanismo no centro de um necessário debate. De nossa parte assumimos que o urbanismo se reveste de uma falsa neutralidade que deve ser eliminada, e direcionar-se à vida, ao oikos, ultrapassando o indivíduo e reentrando na coletividade e seus valores concretos e simbólicos. Há que se fazer uma opção, e esta só poderá se dar na direção do outro, do não. Esta não será apenas uma opção ideológica, mas necessária para a própria continuidade da vida na cidade. | |
dc.description.abstract | The city will seek to demonstrate a cause and effect of modernity. The city is the space, while built and designed, the construction of a project, a vision of the world, built during the second millennium AD. The vision of the emerging world is embodied in modernity, that is, in essence, the freedom of man as a rational subject, which will target, the paradise on earth. But the city is also shaped by modernity, that is, it builds, or is shaped by capital, as its content. When the paradigm of modernity no longer provides answers to the advancement of social and historical forces, when no longer able to provide answers to new questions, when it goes away the credibility and faith in human rationality, he goes into crisis, the crisis also led the city itself And the world as the oikos of Man. Crisis not only ideological, but palpable, both in the de-structuring of the built-in possibility of extinction as the man himself. Built in space, urban development has become the capital of the arm as the concretization of a hegemonic project of class. The city, from town planning process, puts himself at the service of such a project. The other, the faceless masses, understood as the non-urban, as the non-legal, insist on doing this now not as object but as a guy who wants to build their own history. We therefore propose that the planning should leave its false neutrality and driving it to life, oikos, exceeding the individual and re-entering the community and its concrete and symbolic values. We must make a choice, and this just may be in the direction of the other s not. This will not only be an ideological choice, but necessary to the very continuity of life in the city. | |
dc.language.iso | por | |
dc.publisher | PUC-Campinas | |
dc.rights | Acesso Aberto | |
dc.subject | filosofia | |
dc.subject | teoria do urbanismo | |
dc.subject | história da cidade | |
dc.subject | modernidade | |
dc.subject | cidadania | |
dc.subject | exclusão social | |
dc.subject | philosophy | |
dc.subject | urban planning theory | |
dc.subject | history of the city | |
dc.subject | modernity | |
dc.subject | citizenship | |
dc.subject | social exclusion | |
dc.title | O urbanismo a partir do outro | |
dc.title.alternative | The urban planning from another | |
dc.type | Dissertação | |
dc.contributor.institution | Pontifícia Universidade Católica de Campinas | |
dc.identifier.lattes | 5481849878157012 | |
puc.advisorLattes | 4098129515389219 | |
puc.referee | Ribeiro, Ana Clara Torres | |
puc.referee | Santos Junior, Wilson Ribeiro dos | |
puc.refereeLattes | 6470053882315776 | |
puc.refereeLattes | 2818200603054621 | |
puc.center | CEATEC – Centro de Ciências Exatas, Ambientais e de Tecnologias | |
puc.note | Programa de Pós-Graduação em Urbanismo (até junho/2018) | |
puc.undergraduateProgram | Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo | |