dc.contributor.advisor | Schicchi, Maria Cristina da Silva | |
dc.contributor.author | Janotti, Bianca Maria Batista | |
dc.date.accessioned | 2023-08-28T19:07:59Z | |
dc.date.available | 2023-08-28T19:07:59Z | |
dc.date.issued | 2023-01-24 | |
dc.identifier.uri | http://repositorio.sis.puc-campinas.edu.br/xmlui/handle/123456789/17022 | |
dc.description.abstract | Entre 1930 e 1960, a política de tratamento dos hansenianos implantada no
Estado de São Paulo tornou-se modelo para as demais cidades brasileiras. São
Paulo foi um dos estados pioneiros e o último a abolir esta forma de tratamento
por isolamento. Porém, o controle sanitário de doenças infectocontagiosas,
neste período, não era uma ação isolada, fazia parte de uma série de propostas
dos governos estaduais e municipais, que utilizavam a segregação como
solução para muitos problemas sociais que poderiam frear o avanço do
crescimento e desenvolvimento urbanos, à luz da presença hegemônica da
economia agroexportadora cafeeira e da consolidação da cidade como sede do
capital financeiro e comercial. A solução por meio da construção de asiloscolônia foi colocada em prática na década de 1920 e são eles os objetos de
estudo desta pesquisa. Eles foram pensados para funcionar em rede, de forma
que pudessem abranger todas as áreas do estado, divididas em quatro
circunscrições do território paulista e em cinco asilos-colônia, implantados em
distintas cidades: Santo Ângelo, Padre Bento, Pirapitingui, Cocais e Aimorés.
Esses asilos - construídos entre as décadas de 1920 e 1930 – foram tombados
pelo Condephaat entre 2016 e 2018. A história desses asilos está ligada a uma
sucessão de lugares, o que demandou uma abordagem de estudo de conjunto,
mas também uma leitura dos próprios territórios onde estão inseridos, pois,
entende-se que esses complexos não se mantiveram alheios aos processos
políticos e de planejamento locais. Assim, o objetivo principal da pesquisa foi
estudar os asilos-colônia como equipamentos complexos de escala urbanoterritorial. A partir de um levantamento preliminar dos cinco asilos tombados,
foram selecionados dois deles para estudos de caso, o Santo Ângelo e o
Aimorés, onde se buscou compreender a natureza desses objetos, o modelo e
as transformações ocorridas nas formas de tratamento da doença, que
culminaram, em muitos casos, em sua obsolescência. Buscou-se avaliar as
condições de uso, apropriação e os significados atuais destes complexos, tanto
por seu papel no desenvolvimento territorial dos municípios onde estão situados
quanto e, principalmente, para as populações locais. A metodologia se apoiou
nos métodos histórico-analítico e empírico. O resultado possibilitou a ampliação
da discussão sobre os asilos-colônia como complexos urbano-territoriais e
apontar novos critérios de apreensão dos significados culturais a eles
relacionados, como contribuição à reflexão sobre a preservação dos
denominados “patrimônios marginais”. | pt_BR |
dc.description.abstract | Between 1930 and 1960, the leprosy treatment policy implemented in the state
of São Paulo became a model for the other Brazilian cities. São Paulo was one
of the pioneer states and the last to abolish this form of treatment by isolation.
However, the sanitary control of infectious diseases, in this period, was not an
isolated action, it was part of a series of proposals from the state and municipal
governments, which used segregation as a solution to many social problems that
could hinder the advance of urban growth and development, in light of the
hegemonic presence of the coffee agri exporting economy and of the
consolidation of the city as the seat of financial and commercial capital. The
solution through the construction of asylums-colony was put into practice in the
1920s and they are the objects of study of this research. They were designed to
function in a network, so that they could cover all areas of the state, divided into
four circumscriptions of the São Paulo territory and five colony-asylums,
implanted in different cities: Santo Ângelo, Padre Bento, Pirapitingui, Cocais and
Aimorés. These asylums - built between the 1920s and 1930s - were listed by
Condephaat between 2016 and 2018. The history of these colonies is connected
to a succession of places, which demanded a set study approach, but also a
reading of the very territories where they are inserted, because it is understood
that these complexes have not remained oblivious to local political and planning
processes. Thus, the main objective of the research was to study the colonyasylums as complex equipment of urban-territorial scale. Based on a preliminary
survey of the five listed asylums, two of them were selected for case studies, the
Santo Ângelo and the Aimorés, where we tried to understand the nature of these
objects, the model and the transformations that occurred in the ways of treating
disease, which culminated, in many cases, in their obsolescence. We sought to
evaluate the conditions of use, appropriation, and the current meanings of these
complexes, both for their role in the territorial development of the municipalities
where they are located and, especially, for the local populations. The
methodology was based on analytical-historical and empirical methods. The
result allowed the expansion of the discussion about the colony-asylums as
urban-territorial complexes and to indicate new criteria of apprehension of the
cultural meanings related to them, as a contribution to the reflection about the
preservation of the so-called "marginal heritages". | pt_BR |
dc.description.sponsorship | Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) | pt_BR |
dc.language.iso | por | pt_BR |
dc.publisher | Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas) | pt_BR |
dc.rights | Acesso aberto | pt_BR |
dc.subject | patrimônios marginais | pt_BR |
dc.subject | territórios culturais | pt_BR |
dc.subject | asilos-colônia | pt_BR |
dc.subject | memória | pt_BR |
dc.subject | políticas de preservação | pt_BR |
dc.subject | marginal heritages | pt_BR |
dc.subject | cultural territories | pt_BR |
dc.subject | colony-asylums | pt_BR |
dc.subject | memory | pt_BR |
dc.subject | preservation policies | pt_BR |
dc.title | Os Asilos-Colônia do Estado de São Paulo: de Patrimônios a Territórios Culturais | pt_BR |
dc.type | Dissertação de mestrado | pt_BR |
dc.contributor.institution | Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas) | pt_BR |
dc.description.sponsorshipId | 2021/03248-0 | pt_BR |
dc.identifier.lattes | http://lattes.cnpq.br/7073484573533885 | pt_BR |
puc.advisorLattes | http://lattes.cnpq.br/1283923735183085 | pt_BR |
puc.referee | Farah, Ana Paula | |
puc.referee | Costa, Renato da Gama Rosa | |
puc.refereeLattes | http://lattes.cnpq.br/4791952062146499 | pt_BR |
puc.refereeLattes | http://lattes.cnpq.br/6825543540488486 | pt_BR |
puc.center | Escola de Ciências da Vida | pt_BR |
puc.graduateProgram | Arquitetura e Urbanismo | pt_BR |
puc.embargo | Online | pt_BR |
puc.undergraduateProgram | Não se aplica | pt_BR |