dc.contributor.advisor | Pozzebon, Paulo Moacir Godoy | |
dc.contributor.author | Quercia, Ícaro Martins Cordeiro Fredericci | |
dc.date.accessioned | 2024-12-19T12:06:39Z | |
dc.date.available | 2024-12-19T12:06:39Z | |
dc.date.issued | 2024-12-02 | |
dc.identifier.uri | http://repositorio.sis.puc-campinas.edu.br/xmlui/handle/123456789/17450 | |
dc.description.abstract | O presente trabalho busca investigar a possibilidade de se traçar os limites entre aquilo que se
pode e aquilo que não se pode dizer, pensar e conhecer. Esta delimitação se utilizaria, para este
fim, de uma análise da linguagem pautada nas suas capacidades e limites lógicos, na sua
capacidade de representar os fatos do mundo logicamente, a partir da obra do filósofo Ludwig
Wittgenstein. A metodologia consiste primeiramente na contextualização e na análise das suas
duas obras principais: o Tractatus Logico-Philosophicus (1921) e as Investigações Filosóficas
(1953). Na primeira obra, o autor buscou traçar este limite a partir da análise lógica da
linguagem e acreditou ter sido bem-sucedido. Na segunda obra, se contrapôs à primeira e disse
que esta tarefa de delimitação definitiva do conhecimento era impossível. Posteriormente, a
metodologia de pesquisa do presente trabalho se volta para uma análise crítica destas duas
obras, contrapondo-as e analisando se a resposta dada na segunda obra é a definitiva. Como
conclusão, têm-se que este limite de fato não pode ser traçado; que a mística wittgensteiniana,
elemento da primeira obra, ainda permanece como sentimento insolúvel da natureza humana;
que o método científico também deve ser constituído de um trabalho filosófico de análise lógica
da linguagem, sob risco de viciar a apresentação dos resultados ou até de conduzir a resultados
equivocados; e que a filosofia tem dois campos possíveis após a elucidação de Wittgenstein: a
análise lógica da linguagem científica, a fim de elucidar seus resultados, fundamentar seus
métodos e localizar possíveis erros; e a filosofia como uma prática concreta, que se volta para
os problemas e possíveis soluções concretos da vida humana, e que não aspira ser uma ciência
e nem se fundamentar ontologicamente de nenhuma maneira. | pt_BR |
dc.description.abstract | This work seeks to investigate the possibility of delineating the limits between that which can
and cannot be said, thought and known. This delimitation would use, for this end, an analysis
of language aimed specifically at its logical capabilities and limits, in its capability to represent
logically the facts of the world, from the work of the philosopher Ludwig Wittgenstein. The
methodology consists firstly in the contextualization and analysis of his two main works: the
Tractatus Logico-Philosophicus (1921) and the Philosophical Investigations (1953). In the first
work, the author sought to delineate this limit from the logical analysis of language and believed
he had succeeded. In the second work, he opposed his first work and claimed that this task of
definitely delimitating knowledge was impossible. Afterwards, this work’s research
methodology turns to a critical analysis of these two works, comparing them and analyzing if
the answer that was given in the second work is the definitive one. In its conclusion, this work
has that this limit really can’t be delineated; that the wittgensteinian mystic, present in his first
work, still remains as an unsolvable feeling of human nature; that the scientific method must
also consist of a philosophical work of analyzing the language logically, under the risk of
vitiating the presentation of the results or even obtaining wrong results; and that philosophy has
two possible fields after Wittgenstein’s elucidation: the logical analysis of scientific language,
with ends of elucidating its results, justifying its methods and locating possible mistakes; and
philosophy as a concrete practice, which turns to the concrete problems and possible solutions
of human life, and that does not aspire to be a science and neither to ontologically justify itself
in any way. | pt_BR |
dc.description.sponsorship | Não recebi financiamento | pt_BR |
dc.language.iso | por | pt_BR |
dc.publisher | Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas) | pt_BR |
dc.rights | Acesso aberto | pt_BR |
dc.subject | Ludwig Wittgenstein | pt_BR |
dc.subject | Tractatus Logico-Philosophicus | pt_BR |
dc.subject | Investigações Filosóficas. | pt_BR |
dc.subject | linguagem | pt_BR |
dc.subject | lógica | pt_BR |
dc.subject | mística | pt_BR |
dc.subject | conhecimento | pt_BR |
dc.subject | Philosophical Investigations | pt_BR |
dc.subject | language | pt_BR |
dc.subject | logic | pt_BR |
dc.subject | mystic | pt_BR |
dc.subject | knowledge | pt_BR |
dc.title | A possibilidade de se traçar os limites do conhecimento a partir de uma análise lógica da linguagem em Wittgenstein | pt_BR |
dc.type | Trabalho de Conclusão de Curso | pt_BR |
dc.contributor.institution | Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas) | pt_BR |
dc.identifier.lattes | 6277214320792350 | pt_BR |
puc.advisorLattes | 7113298780451095 | pt_BR |
puc.center | Escola de Ciências Humanas, Jurídicas e Sociais | pt_BR |
puc.graduateProgram | Não se aplica | pt_BR |
puc.embargo | Online | pt_BR |
puc.undergraduateProgram | Filosofia | pt_BR |