Diplomacia esportiva: estados unidos e união soviética nas edições das olimpíadas boicotadas durante a guerra fria
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Autor
Gomes, Isabela
Oliveira, Ana Paula Lage de
Data de publicação
26/11/2024Tipo de conteúdo
Trabalho de Conclusão de CursoPrograma de Pós-Graduação
Não se aplicaDireitos de acesso
Acesso abertoMetadados
Mostrar registro completoResumo
Durante os Jogos Olímpicos de Verão, que aconteceram no período da Guerra Fria,
os Estados Unidos e a União Soviética travaram uma competição intensa não
apenas por medalhas, mas também pela promoção de suas respectivas ideologias e
sistemas políticos. Nesse período, o esporte tornou-se uma ferramenta de
diplomacia e propaganda, utilizada por ambas as superpotências para avançar seus
interesses políticos e ideológicos. A partir disso, as Olimpíadas se transformaram em
um palco global para demonstrar superioridade e influência, onde cada país buscava
usar o sucesso esportivo como uma maneira de legitimar seu sistema e minar o do
adversário. Estratégias variadas foram empregadas, desde boicotes políticos até
confrontos diretos em eventos esportivos, refletindo a intensidade da rivalidade
geopolítica da época. Este trabalho destaca o papel singular das Olimpíadas na
Guerra Fria, como uma arena na qual os conflitos geopolíticos se desdobraram
diante dos olhos do mundo. Além de ressaltar como esses eventos proporcionaram
uma oportunidade para a construção de pontes temporárias entre nações rivais, por
meio do esporte, destacando a interseção entre esporte, política e diplomacia.
Compreende-se que as dinâmicas políticas permanecem presentes nesses eventos
esportivos mesmo após a Guerra Fria. During the Summer Olympics, which took place during the Cold War, the United
States and the Soviet Union engaged in intense competition not only for medals but
also for the promotion of their respective ideologies and political systems. During this
period, sports became a tool of diplomacy and propaganda, utilized by both
superpowers to advance their political and ideological interests. As a result, the
Olympics transformed into a global stage to demonstrate superiority and influence,
where each country sought to use sporting success as a way to legitimize its own
system and undermine that of the adversary. Various strategies were employed, from
political boycotts to direct confrontations in sporting events, reflecting the intensity of
the geopolitical rivalry of the time. This work highlights the unique role of the
Olympics in the Cold War as an arena where geopolitical conflicts played out before
the eyes of the world. It underscores how these events provided an opportunity for
temporary bridges to be built between rival nations through sport, emphasizing the
intersection of sport, politics, and diplomacy. It is understood that political dynamics
continue to permeate these sporting events even after the Cold War.
Palavras-chave
Guerra FriaEstados Unidos
União Soviética
Jogos Olímpicos
Boicotes
Cold War
United States
Sovietic Union
Olimpic Games
Boycotts