dc.contributor.advisor | Passos, Delaíde Silva | |
dc.contributor.author | Moraes, Giovanna Bego de | |
dc.date.accessioned | 2025-02-24T19:35:37Z | |
dc.date.available | 2025-02-24T19:35:37Z | |
dc.date.issued | 2024-11-14 | |
dc.identifier.uri | http://repositorio.sis.puc-campinas.edu.br/xmlui/handle/123456789/17544 | |
dc.description.abstract | A presente monografia tem como objeto de estudo o processo de adesão do Brasil à
Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). A OCDE é
uma organização formada no contexto de expansão hegemônica estadunidense do
pós-Segunda Guerra Mundial. Seu objetivo, hoje, é a promoção da padronização
mundial de melhores práticas econômicas. O Brasil iniciou suas aproximações
gradativas da organização em meados de 1990, tendo formalizado um pedido de
adesão plena em 2017, sob o comando do presidente Michel Temer. A partir do
entendimento da importância da problemática, o trabalho questiona se o processo de
adesão brasileiro à OCDE pode ser compreendido pela lente da Teoria Marxista das
Relações Internacionais. Através de uma análise qualitativa de contexto histórico,
discursos, notícias, ATAs de reunião e das considerações teóricas de Robert Cox e
Stephen Gill, bem como de alguns dados econômicos para fins de comparação,
pretende-se provar que as organizações internacionais são espaços de perpetuação
e aprofundamento das lógicas de exploração do sistema capitalista. As
recomendações econômicas neoliberais da OCDE seriam, nesse contexto, pressões
para adequação a uma lógica que privilegia uma classe em detrimento de outra,
fantasiadas de receitas para superação do subdesenvolvimento. No entendimento
Marxista, as organizações internacionais são instrumentos estratégicos na
perpetuação dos interesses hegemônicos e aumento das desigualdades sociais e de
trabalho, o que atende aos interesses da classe governante desde o nascimento da
OCDE. O Brasil, portanto, teria seus movimentos de aproximação e distanciamentos
da organização condicionados às inclinações políticas, econômicas e ideológicas do
bloco no poder nacional. As relações amigáveis traçadas de 1990 até 2017 mostramse condizentes com a posição diplomática estratégica do Brasil, mas os governos
Temer e Bolsonaro contribuem significativamente para a comprovação da hipótese
marxista de que o processo de adesão a OCDE pouco tem a ver com adequações
técnicas, e muito mais com alinhamentos ideológicos. | pt_BR |
dc.description.abstract | The present work has the Brazilian accession process to the Organization for
Economic Cooperation and Development (OECD) as its research subject. The OECD
is an organization formed in the post-World War II USA’s hegemonic expansion
context. Its main goal, today, is to promote the global standardization of the best
economic policies. Brazil began its gradual approach to the organization in the
mid1990s and formally applied for a membership in 2017, under the administration of
president Michel Temer. Recognizing the importance of this subject, this work
questions whether Brazil’s OECD accession process can be understood through the
lens of the Marxist Theory of International Relations. Through a qualitative analysis of
the historical context, speeches, news articles, meeting minutes, and the theoretical
considerations of Robert Cox and Stephen Gill, along with a few economic data for
comparison ends, the goal is to demonstrate that international organizations are
spaces for the perpetuation and deepening of capitalist exploitation logics. In this
context, the OECD's neoliberal economic recommendations are pressures towards
compliance with a logic that privileges one class over another, disguised as formulas
for overcoming underdevelopment. From a Marxist perspective, international
organizations are strategic instruments for the perpetuation of hegemonic interests
and the increase of social and labor inequalities, serving the interests of the ruling
class since the OECD’s emergence. Brazil’s movements towards and away from the
organization would, therefore, be conditioned by the political, economic and
ideological leanings of the national ruling bloc. The friendly relations established from
1990’s to 2017 align with Brazil's strategic diplomatic position, but Temer and
Bolsonaro’s administrations significantly support the Marxist hypothesis that the
OECD accession process has little to do with technical adjustments and much more
with ideological alignments. | pt_BR |
dc.description.sponsorship | Não recebi financiamento | pt_BR |
dc.language.iso | por | pt_BR |
dc.publisher | Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas) | pt_BR |
dc.rights | Acesso aberto | pt_BR |
dc.subject | OCDE | pt_BR |
dc.subject | Brasil | pt_BR |
dc.subject | adesão | pt_BR |
dc.subject | neoliberalismo | pt_BR |
dc.subject | Teoria Marxista | pt_BR |
dc.subject | organizações internacionais | pt_BR |
dc.subject | OECD | pt_BR |
dc.subject | Brazil | pt_BR |
dc.subject | accession process | pt_BR |
dc.subject | neoliberalism | pt_BR |
dc.subject | Marxist Theory | pt_BR |
dc.subject | international organizations | pt_BR |
dc.title | A adesão brasileira à OCDE frente à Teoria Marxista das Relações Internacionais | pt_BR |
dc.type | Trabalho de Conclusão de Curso | pt_BR |
dc.contributor.institution | Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas) | pt_BR |
dc.identifier.lattes | 7741071509980413 | pt_BR |
puc.advisorLattes | 3554588927480466 | pt_BR |
puc.referee | Oliveira, Ana Paula Lage de | |
puc.refereeLattes | 3554588927480466 | pt_BR |
puc.center | Escola de Economia e Negócios | pt_BR |
puc.graduateProgram | Não se aplica | pt_BR |
puc.embargo | Online | pt_BR |
puc.undergraduateProgram | Relações Internacionais | pt_BR |