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Desigualdades sociodemográficas na multimorbidade e em seus fatores de risco comportamentais em adultos

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ecv_ppgcs_dissertacao_mendonca_m.pdf (4.873Mb)
Autor
Tavares, Mirta Mara Mendonça
Orientador
Enes, Carla Cristina
Data de publicação
05/12/2024
Tipo de conteúdo
Dissertação de mestrado
Programa de Pós-Graduação
Ciências da Saúde
Direitos de acesso
Acesso aberto
Metadados
Mostrar registro completo
Resumo

Introdução: A multimorbidade, definida como a presença de duas ou mais doenças crônicas não transmissíveis, afeta a qualidade de vida e aumenta os custos de saúde, sendo influenciada por desigualdades sociodemográficas e fatores comportamentais. No Brasil, aproximadamente 25% da população apresenta multimorbidade, que está relacionada a fatores de risco como alimentação inadequada, inatividade física, tabagismo e consumo excessivo de álcool. Estudos mostram que essas doenças crônicas não transmissíveis surgem em idades cada vez mais precoces, com impacto crescente entre adultos economicamente ativos. Objetivo: Identificar as desigualdades sociodemográficas na prevalência da multimorbidade e seus fatores de risco comportamentais em adultos brasileiros. Métodos: Trata-se de um estudo transversal que utilizou dados da Pesquisa Nacional de Saúde de 2019, abrangendo uma amostra representativa de indivíduos entre 20 a 50 anos (n=48.890). Foram analisadas variáveis sociodemográficas (como sexo, idade, raça, escolaridade, nível socioeconômico, estado civil, cobertura de plano de saúde e região de residência) e comportamentais (tabagismo, consumo de álcool, atividade física, e hábitos alimentares) em relação à presença de multimorbidade. A análise estatística incluiu modelos de regressão logística e multinomial para estimar a associação entre as variáveis sociodemográficas e a multimorbidade, considerando um nível de significância de 5%. Resultados: Entre os 48.890 participantes, 18% apresentaram multimorbidade. Foram identificadas importantes desigualdades sociodemográficas na prevalência de multimorbidade e seus fatores de risco, de forma que as mulheres, os indivíduos mais velhos, com menor nível de escolaridade e com cobertura de plano de saúde apresentaram maior prevalência, ao passo que aqueles que residem nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste apresentam menor prevalência. Os resultados ainda mostraram que a prevalência da simultaneidade dos fatores de risco (4 ou mais) foi maior entre os indivíduos menos escolarizados, com pior condição socioeconômica e residentes nas regiões Sul e Norte do País. Por outro lado, os indivíduos mais velhos e casados apresentaram menor prevalência de simultaneidade de fatores de risco. Conclusão: O estudo revela uma prevalência preocupante de multimorbidade em uma população composta por adultos com 50 anos ou menos. Fatores sociodemográficos como idade, sexo escolaridade, estado civil, plano de saúde e região de residência se associaram significativamente a condição de multimorbidade e a ocorrência de simultaneidade (4 ou mais) dos fatores de risco para doenças crônicas não transmissíveis. Essas desigualdades indicam a necessidade de políticas públicas voltadas para a redução dos fatores de risco modificáveis e para o acesso equitativo aos cuidados de saúde, especialmente entre grupos socioeconomicamente vulneráveis.

 

Introduction: Multimorbidity, defined as two or more chronic noncommunicable diseases (NCDs), affects the quality of life and increases healthcare costs, influenced by sociodemographic inequalities and behavioral factors. In Brazil, approximately 25% of the population has multimorbidity, which is related to risk factors such as inadequate diet, physical inactivity, smoking, and excessive alcohol consumption. Studies show that these chronic noncommunicable diseases appear increasingly earlier, with a growing impact among economically active adults. Objective: To identify sociodemographic inequalities in the prevalence of multimorbidity and its behavioral risk factors in Brazilian adults. Methods: This cross-sectional study used data from the 2019 National Health Survey, covering a representative sample of individuals between 20 to 50 years old (n=48,890). Sociodemographic variables (such as sex, age, race, education, socioeconomic status, marital status, health insurance coverage, and region of residence) and behavioral variables (smoking, alcohol consumption, physical activity, and eating habits) were analyzed about multimorbidity. The statistical analysis included logistic and multinomial regression models to estimate the association between sociodemographic variables and multimorbidity, considering a significance level of 5%. Results: Among the 48,890 participants, 18% had multimorbidity. Significant sociodemographic inequalities were identified in the prevalence of multimorbidity and its risk factors, such that women, older individuals, those with lower education levels, and those with health insurance coverage had a higher prevalence. In contrast, those in the North, Northeast, and Central-West regions had a lower prevalence. The results also showed that the prevalence of simultaneous risk factors (4 or more) was higher among individuals with less education, worse socioeconomic status, and living in the South and North regions of the country. On the other hand, older and married individuals had a lower prevalence of simultaneous risk factors. Conclusion: The study reveals a worrying prevalence of multimorbidity in a population composed of adults aged 50 years or younger. Sociodemographic factors such as age, sex, education, marital status, health insurance, and region of residence were significantly associated with multimorbidity and simultaneous (4 or more) risk factors for chronic non-communicable diseases. These inequalities indicate the need for public policies to reduce modifiable risk factors and equitable access to health care, especially among socioeconomically vulnerable groups.

 
Palavras-chave
Multimorbidade
Doenças não transmissíveis
Estilo de vida
Fatores socioeconômicos
Inquérito de saúde
Multimorbidity
Noncommunicable diseases
Lifestyle
Socioeconomic factors
Health surveys
Linguagem
Português
Financiador
Não recebi financiamento
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