Acesso à água e ao saneamento nas regiões brasileiras
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//2021Tipo de conteúdo
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A falta de planejamento urbano aliada à ocupação desordenada dos grandes centros urbanos tem como consequência a carência dos serviços de saneamento. Essa condição gera impactos prejudiciais ao bem-estar social e aos recursos naturais. A crise hídrica nas regiões brasileiras imposta pela grave poluição dos corpos d’águas desencadeia um a série de conflitos relacionados a escassez de água e usos múltiplos. O presente estudo objetiva verificar as consequências na geração de doenças diante das condições de saneamento nas regiões brasileiras. O método utilizado neste trabalho é descritivo com abordagem qualitativa. Foram analisados os indicadores relacionados com a parcela da população com acesso à água e coleta de esgoto e internações por doenças de veiculação hídrica, nas regiões brasileiras. Os indicadores de saneamento têm por finalidade mensurar os impactos gerados e fornecer informações que possam auxiliar na gestão e uso sustentável dos recursos hídricos de modo a estabelecer ações prioritárias de políticas públicas. Como resultados observa-se que a questão da universalização do saneamento que emerge dessa discussão deve ser de interesse da agenda da política nacional, considerando as externalidades negativas decorrentes da falta deste serviço. Essa argumentação está baseada na promoção da dignidade da vida humana como preconiza a Agenda 2030. É importante salientar as implicações da precariedade do acesso à água e saneamento no âmbito das atividades produtivas e na geração de renda, uma vez que a saúde dos trabalhadores das regiões mais desprovidas desses serviços tende a ser precária
Palavras-chave
ÁguaSaneamento
Doenças de veiculação hídrica
