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dc.contributor.authorGurgel, Cristina Brandt Friedrich Martin
dc.contributor.authorRosa, Camila Andrade Pereira da
dc.contributor.authorBassaneze, Bruno
dc.contributor.authorRussi, Marina Thomazini
dc.date.accessioned2025-09-09T19:38:10Z
dc.date.available2025-09-09T19:38:10Z
dc.date.issued2014
dc.identifier.urihttp://repositorio.sis.puc-campinas.edu.br/xmlui/handle/123456789/18721
dc.description.abstractJUSTIFICATIVA E OBJETIVO: Após 1950, indivíduos de áreas endêmicas da doença de Chagas migraram para grandes cidades, mas eram despreparados para atividades fabris e de serviços. Doentes, muitos foram afastados do mercado de tra-balho no auge da vida produtiva. Objetivamos aqui avaliar a situação trabalhista e social desses pacientes e traçar um perfil que aponte barreiras sociais, profissionais e físicas enfrentadas pelos portadores da doença. MÉTODOS: Pacientes chagási-cos de diferentes formas clínicas foram submetidos a uma en-trevista qualitativa sobre atividades laborais atuais e pregressas, privilegiando informações sobre a representatividade da doença nessa área. RESULTADOS: Foram entrevistados 103 pacientes, com média de 61,43 anos de idade, 64,8% mulheres, 66,99% com Ensino Fundamental e distribuídos nas seguintes formas clínicas: 50,49% cardíacos; 32,04% indeterminados; 11,65% neurovegetativos e 5,83% na forma mista. Estavam aposentados 57,43% e 6,93% estavam afastados – destes, 37,31% atribuíam essa situação à doença de Chagas e 25,37% deles estavam na forma indeterminada. Trabalhavam em serviços gerais 77,55%, 11,76% frequentaram um curso técnico e 44% começaram a trabalhar com menos de 10 anos, principalmente na agricul-tura. Nunca estiveram vinculados ao Instituto nacional do Se-guro Social 27,72% da amostra. A renda mensal familiar esteve entre um e quatro salários mínimos em 90,20%; e 41,18% dos entrevistados contribuíam com mais de 50% para essa renda. Para 91,92%, nunca foi solicitada sorologia em processos seleti-vos, mas 8,91% perderam oportunidade de emprego por serem chagásicos. CONCLUSÃO: O perfil desse grupo está em con-cordância aos encontrado na literatura: migrantes, baixa esco-laridade e com ocupações sem qualificação técnica. O drama social é confirmado pela baixa idade de início de trabalho e na falta de oportunidades em frequentar um curso técnico. A elevada média de idade explica o grande número de aposentados. O persistente estigma da doença causou rejeição no trabalho.
dc.subjectDoença de Chagas
dc.subjectCondições de trabalho
dc.subjectCondições sociais
dc.subjectSaúde da população urbana
dc.titlePerfil trabalhista de pacientes chagásicos na região de Campinas (SP)pt_br
dc.typeArtigopt_BR
dc.contributor.institutionPontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas)pt_BR
dc.identifier.doihttps://www.sbcm.org.br/ojs3/index.php/rsbcm/article/view/94pt_BR


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