| dc.description.abstract | Desde 2019, a humanidade foi acometida por uma das mais graves pandemias da história recente, causada pelo vírus
da síndrome respiratória aguda grave 2 (SARS-CoV-2). A escalada no número de casos e óbitos no Brasil e os
significativos desafios socioeconômicos levaram as organizações ao redor do globo a recomendarem o isolamento e
distanciamento social, com o intuito de mitigar os impactos gerados pela pandemia. Neste contexto, as organizações
buscam alternativas à paralisação temporária das atividades empresariais através do teletrabalho. A medida que se
demonstrava temporária, começa a tomar contornos de perenidade, com empresas anunciando a venda de prédios
e a extinção de seus antigos escritórios. O estudo investigou se as iniciativas apresentaram elementos de precarização
da relação de trabalho. Para tanto, o referencial teórico abordou a situação das relações de trabalho com a pandemia
a partir do teletrabalho. O método de pesquisa baseou-se em um estudo descritivo com abordagem qualitativa e
delineamento bibliográfico. A discussão evidenciou que, superados doze meses desde o primeiro caso confirmado de
Covid-19 no Brasil, faz-se necessária a regulação das atividades de teletrabalho, com as devidas formalizações por
meio de aditivo contratual, bem como a aferição se há algum tipo de despendimento de recursos extraordinários por
parte dos empregados devido à nova modalidade laboral. Concluiu-se que todas as lideranças mundiais devem
engajar-se no combate à precarização do trabalho e isso estende-se ao contexto da pandemia, a fim de evitar que a
modalidade atípica facilite o afrouxamento das relações trabalhistas | |