Doença neoplásica como fator de risco para tromboembolismo
Autor
Pinho, Cláudio
Ferrarotto, Renata
Arrais, Celso
Ganem, Fernando
Data de publicação
//2009Tipo de conteúdo
ArtigoMetadados
Mostrar registro completoResumo
Tromboembolismo venoso é um evento potencialmente fatal, que complica a evolução de 20% dos pacientes com neoplasia, causando impacto significativo na qualidade de vida e nos desfechos clínicos desses pacientes. A fisiopatologia da associação entre trombose e câncer é complexa. As neoplasias estão associadas a estado de hipercoagulabilidade secundário à liberação de citocinas inflamatórias, ativação do sistema de coagulação, expressão de proteínas hemostáticas nas células tumorais, inibição de anticoagulantes naturais e alteração no processo fibrinolítico. Os fatores de risco associados ao tromboembolismo venoso podem ser relacionados ao paciente, à doença ou às intervenções terapêuticas. O uso profilático de heparinas e fondaparinux está indicado em pacientes selecionados de acordo com o tipo de neoplasia e da terapia utilizada. O tratamento dos pacientes oncológicos com tromboembolismo venoso é desafiador: as complicações associadas ao uso de anticoagulantes são significativamente maiores, podem interferir com o tratamento antineoplásico e têm impacto negativo na qualidade de vida.
Palavras-chave
Tromboembolismo venosoCâncer
Coagulação sanguínea
