TASA pediátrica: uma alternativa para anestesia em crianças
Abrir arquivo
Autor
Orientador
Silva, Sandra Regina Echeverria Pinho daData de publicação
19/11/2025Tipo de conteúdo
Trabalho de Conclusão de CursoPrograma de Pós-Graduação
Não se aplicaDireitos de acesso
Acesso abertoMetadados
Mostrar registro completoResumo
O medo de sentir dor é um dos principais motivos pelos quais muitos pacientes evitam submeter-se a tratamento odontológico, principalmente as crianças. Em vários procedimentos odontopediátricos, o uso de anestésicos locais se faz necessário. O aparelho Morpheus®, utilizando-se a técnica TASA pediátrica (Técnica anestésica subperióstea avançada) se propõe a uma introdução da agulha sem dor e anestesia satisfatória com uso de menor volume de anestésico local. O objetivo do presente trabalho foi avaliar a eficácia anestésica e a sensibilidade dolorosa da TASA pediátrica comparando-a com a técnica anestésica convencional. Para isso selecionou-se 3 crianças de acordo com os critérios de inclusão e exclusão. O procedimento foi realizado em duas sessões, utilizando 0,6 ml ou seja 1/3 do tubete de Lidocaína 2% com epinefrina 1:100.000, através da técnica TASA pediátrica empregando o injetor de anestésicos Morpheus®. A primeira sessão empregou-se a técnica convencional com a carpule e na segunda sessão, o Morpheus. Em ambas, a técnica foi realizada por um operador capacitado, não envolvido na avaliação dos parâmetros da anestesia, e seguiu as recomendações do fabricante. Para a análise dos dados, foi realizada estatística descritiva. Resultado: Os resultados da avaliação de dor pela escala de Wong-Baker Faces® e Oximetria de Pulso demonstraram que a TASA obteve uma melhora nas respostas em relação à dor, se comparada à técnica convencional. Conclusão: Conclui-se que a TASA pediátrica constitui uma alternativa eficaz e bem tolerada para a anestesia local em crianças, proporcionando menor desconforto durante a aplicação e elevada aceitação.
The fear of feeling pain is one of the main reasons why many patients avoid undergoing dental treatment, especially children. In several pediatric dental procedures, the use of local anesthetics is necessary. The Morpheus® device, using the pediatric TASA technique (Advanced Subperiosteal Anesthetic Technique), proposes a needle insertion without pain and satisfactory anesthesia with the use of a smaller volume of local anesthetic. The objective of the present study was to evaluate anesthetic efficacy, pain sensitivity and pre-treatment anxiety through the use of the pediatric TASA technique, comparing it with the conventional anesthetic technique. For this purpose, 3 children were selected according to inclusion and exclusion criteria. The procedure was performed in two sessions, using 0.6 ml, that is, 1/3 of a cartridge of 2% lidocaine with epinephrine 1:100,000, through the pediatric TASA technique employing the Morpheus® anesthetic injector. The first session used the conventional technique with the carpule, and the second session used the Morpheus. In both, the technique was performed by a trained operator, not involved in the evaluation of anesthesia parameters, and followed the manufacturer’s recommendations. For data analysis, descriptive statistics were performed. Result: The results of the pain assessment using the Wong-Baker Faces® scale and Pulse Oximetry demonstrated that TASA showed an improvement in responses related to pain compared to the conventional technique; however, it did not show significant changes regarding anxiety. Conclusion: It is concluded that the pediatric TASA constitutes an effective and well-tolerated alternative for local anesthesia in children, providing less discomfort during application and high acceptance.
Palavras-chave
Anestesia localDor
TASA pediátrica
Ansiedade
Local anesthesia
Pain
Pediatric TASA
Anxiety
