Show simple item record

dc.contributor.advisorTeles, Lediana Iagalo Miguel
dc.contributor.authorTakakuwa, Gabriela Mayumi
dc.date.accessioned2025-02-25T12:24:42Z
dc.date.available2025-02-25T12:24:42Z
dc.date.issued2024-11-28
dc.identifier.urihttp://repositorio.sis.puc-campinas.edu.br/xmlui/handle/123456789/17547
dc.description.abstractO Mieloma Múltiplo (MM) é uma neoplasia hematológica resultante da proliferação clonal de células plasmáticas anormais. Embora as causas exatas não estejam claramente definidas, diversos fatores de risco têm sido associados ao seu desenvolvimento. As manifestações clínicas incluem sintomas como dor óssea, anemia, hipercalcemia e comprometimento renal. Para o diagnóstico, é necessária uma avaliação clínica e laboratorial abrangente, que inclui exames de sangue, urina, aspirado de medula óssea e exames de imagem. Entre as abordagens terapêuticas, destaca-se o transplante autólogo de células-tronco hematopoiéticas (TCTH), considerado o padrão-ouro, especialmente para pacientes em estágio avançado ou refratário. Este trabalho teve como objetivo compreender o papel do TCTH autólogo no tratamento do mieloma múltiplo por meio de uma revisão de literatura qualitativa narrativa dos últimos 10 anos, em bases de dados como Scielo e PubMed. O transplante autólogo de células-tronco auxilia na evolução prognóstica, prolongando a sobrevida dos pacientes e tornando-se uma etapa fundamental no planejamento terapêutico. No entanto, é possível observar recaídas durante a evolução da doença. Pacientes elegíveis para o TCTH apresentam uma média de sobrevida de quatro anos, podendo aumentar para oito anos nos mais jovens e cinco anos em idosos acima de 75 anos após o transplante. Além disso, o TCTH gera uma economia para o Sistema de Saúde Brasileiro, uma vez que os pacientes aprovados pelo Sistema Nacional de Transplantes resultam em menores custos diretos com o tratamento. Outra vantagem do TCTH é a redução na queda da contagem de neutrófilos, menor em comparação ao transplante alogênico, o que reduz a frequência de infecções póstransplante. É crucial enfatizar a necessidade de mais pesquisas para não apenas otimizar as técnicas de transplante, mas também para buscar terapias que possam levar à cura definitiva do MM. Portanto, um enfoque colaborativo entre pesquisadores, clínicos e pacientes é fundamental para avançar no enfrentamento dessa doença complexa. O futuro do tratamento do Mieloma Múltiplo dependerá da integração de novas descobertas científicas e do aprimoramento contínuo das práticas clínicas, com o objetivo de alcançar melhores resultados e, eventualmente, a cura.pt_BR
dc.description.abstractMultiple Myeloma (MM) is a hematologic neoplasm resulting from the clonal proliferation of abnormal plasma cells. Although the exact causes are not clearly defined, several risk factors have been associated with its development. Clinical manifestations include symptoms such as bone pain, anemia, hypercalcemia, and renal impairment. A comprehensive clinical and laboratory evaluation is required for diagnosis, including blood, urine, bone marrow aspirate, and imaging tests. Among the therapeutic approaches, autologous hematopoietic stem cell transplantation (HSCT) stands out, considered the gold standard, especially for patients in advanced or refractory stages. This study aimed to understand the role of autologous HSCT in the treatment of multiple myeloma through a narrative qualitative literature review of the last 10 years, in databases such as Scielo and PubMed. Autologous stem cell transplantation helps in the prognostic evolution, prolonging patient survival and becoming a fundamental step in therapeutic planning. However, relapses may occur during the course of the disease. Patients eligible for HSCT have an average survival of four years, which can increase to eight years in younger patients and five years in elderly patients over 75 years of age after transplantation. In addition, HSCT generates savings for the Brazilian Health System, since patients approved by the National Transplant System result in lower direct treatment costs. Another advantage of HSCT is the reduction in the drop in neutrophil count, which is lower compared to allogeneic transplantation, which reduces the frequency of post-transplant infections. It is crucial to emphasize the need for more research to not only optimize transplantation techniques, but also to seek therapies that can lead to a definitive cure for MM. Therefore, a collaborative approach between researchers, clinicians and patients is essential to advance in tackling this complex disease. The future of Multiple Myeloma treatment will depend on the integration of new scientific discoveries and the continuous improvement of clinical practices, with the aim of achieving better results and, eventually, a cure.pt_BR
dc.description.sponsorshipNão recebi financiamentopt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.publisherPontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas)pt_BR
dc.rightsAcesso abertopt_BR
dc.subjectMieloma Múltiplopt_BR
dc.subjectTransplante Autólogopt_BR
dc.subjectTratamentopt_BR
dc.subjectDiagnósticopt_BR
dc.subjectMultiple Myelomapt_BR
dc.subjectAutologous Transplantationpt_BR
dc.subjectTreatmentpt_BR
dc.subjectDiagnosispt_BR
dc.titleTransplante autólogo de células-tronco para o tratamento de mieloma múltiplopt_BR
dc.typeTrabalho de Conclusão de Cursopt_BR
dc.contributor.institutionPontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas)pt_BR
dc.identifier.lattes5665075469240492pt_BR
puc.advisorLattes8727929730712488pt_BR
puc.refereeRufo, Marisa Elena Carretero
puc.refereeLattes.pt_BR
puc.centerEscola de Ciências da Vidapt_BR
puc.graduateProgramNão se aplicapt_BR
puc.embargoOnlinept_BR
puc.undergraduateProgramBiomedicinapt_BR


Files in this item

Thumbnail

This item appears in the following Collection(s)

Show simple item record