Amor desinteressado - considerações da II série do livro as obras do amor

Abstract

O amor desinteressado, a partir das “Obras do Amor”, será uma resposta de como identificar ou melhor dizendo, descrever exatamente o que é o amor: o filósofo dinamarquês Soren Aabye Kierkegaard procura expor sobre amor, a partir de suas obras. O Amor desinteressado é aquele que edifica, e quando pensamos nesta palavra edificar, requer muito cuidado, assim é refletido pelo pensador. Edificar é construir a partir das fundações, mas não simplesmente construir como uma construção civil, mas sim do interior, na profundidade. Para melhor explanar sobre o filósofo recorre a carta de Paulo a Coríntios (1Cor 13) para explicar as “determinações precisas sobre como o amor se comporta ao edificar”; Paulo apóstolo expõe um “amor que é paciente”, “amor que tudo suporta”, que não guarda “rancor”, que “não busca seu próprio interesse”, que “não se alegra com a injustiça”, de um “amor que tolera tudo”, que “espera tudo” e que “não se infla, ele não usa de precipitação, ele não se irrita”. Como alguém que não tem interesse algum, por mais difícil que aparenta ser, existe, é o amor, e assim ele é edificante, mas edificar não é simplesmente construir, já que qualquer um pode construir, a “edificação é exclusivamente do amor”. O filósofo também entra no tema do ateísmo, como aquele que não crê, aquele que não crê em absolutamente em nada, se torna limitado, e querendo ou não, acaba acreditando no mal e por consequência se tendência ao mal, “pois o bem é objeto da fé”. Kierkegaard fala do desconfiado, que é o oposto do amoroso, que não possui o equilíbrio do saber, e que mancha o saber, e por não crer se torna mal, por não crendo, acaba crendo que tudo é mau, se aproximando da inveja, da corrupção, da malícia, consequências do mal.

The disinterested love, from the "Works of Love", will be an answer of how to identify or better saying, describe exactly what love is: the Danish philosopher Soren Aabye Kierkegaard seeks to expose about love, from his works. Disinterested Love is the one that builds, and when we think of this word to build, it requires great care, so it is reflected by the thinker. To build is to build from the foundations, but not simply to build as a construction, but to build from the inside, in depth. To better explain about the philosopher, he uses Paul's letter to Corinthians (1 Cor. 13) to explain the "precise determinations about how love behaves when building"; Paul the apostle exposes a "love that is patient", "love that endures everything", which does not hold "grudge", that "does not seek its own interest", that "does not rejoice in injustice", of a "love that tolerates everything", that "expects everything" and that "does not inflate, it does not use of precipitation, it does not get angry". As someone who has no interest whatsoever, however difficult it seems to be, there is love, and so it is uplifting, but building is not simply building, since anyone can build, "edification is exclusively of love". The philosopher also enters the theme of atheism, as the one who does not believe, the one who does not believe in anything, becomes limited, and wants to or not, ends up believing in evil and consequently is tendency to evil, "for good is the object of faith". Kierkegaard speaks of the distrustful, which is the opposite of the loving, who lacks the balance of knowledge, and who tarnishes knowledge, and by not believing becomes evil, by not believing, ends up believing that everything is evil, approaching envy, corruption, malice, consequences of evil.