dc.contributor.advisor | Cury, Vera Engler | |
dc.contributor.author | Barroso, Déborah Arrelaro Bastos | |
dc.date.accessioned | 2025-10-09T18:17:53Z | |
dc.date.available | 2025-10-09T18:17:53Z | |
dc.date.issued | 2025-08-26 | |
dc.identifier.uri | http://repositorio.sis.puc-campinas.edu.br/xmlui/handle/123456789/19063 | |
dc.description.abstract | Esta pesquisa objetivou compreender como a experiência emocional de mães de primeira
viagem vem sendo afetada pela contradição ainda vigente entre os ideais de maternidade e a
maternidade tal como é vivida. Caracteriza-se como um estudo qualitativo desenvolvido com
metodologia psicanalítica, tendo sido mediada por entrevistas transicionais da pesquisadora
com cada uma das participantes. Ao iniciar a entrevista, a pesquisadora procedia a leitura de
uma Narrativa Interativa para estimular um diálogo sobre a maternidade como experiência
vivida. Foram selecionadas como participantes 11 mulheres-mães, maiores de 18 anos, com
filho (a) em idade igual ou inferior a dois anos e que tinha conhecimento sobre a hashtag
#maternidadereal. Os relatos das participantes revelaram o contínuo tensionamento entre a
expectativa social e a realidade desafiadora da maternidade que perpetua a desigualdade de
gênero e, consequentemente, o sofrimento das mulheres. Nesse cenário, asredes de apoio, bem
como as redes sociais ganham relevância ao oferecer um espaço de validação e
compartilhamento de experiências. Como resultado da análise interpretativa do material
narrativo foram identificados três Campos de sentido afetivo-emocional que expressam o
drama vivido pelas mulheres-mães participantes: “A maternidade ideal”, como estratégia social
de controle das mulheres-mães; “A realidade é muito pior”, que alude à descoberta da
maternidade como experiência; e “Não estou sozinha, estou?!”, como o campo que interroga a
suficiência das redes de apoio contemporâneas. Os resultados revelaram que, mesmo diante
dos inúmeros desafios que a maternidade apresenta, as mulheres estão buscando formas de se
apoiarem mutuamente e de redefinirem suas experiências de maternidade em um mundo que
prioriza a aparente felicidade materna e ignora as dificuldades vivenciadas subjetivamente.
Espera-se que este estudo venha a contribuir com o debate social sobre a responsabilização da
mulher pelo cuidado infantil, inspire a proposição de intervenções psicológicas voltadas à saúde
mental das mulheres-mães e amplie o conhecimento científico acerca dos efeitos negativos da
sobreposição dos trabalhos produtivo e reprodutivo que recaem sobre a mulher nas sociedades
patriarcais. | pt_BR |
dc.description.abstract | This research aimed to understand how the emotional experience of first-time mothers has been
affected by the ongoing contradiction between motherhood ideals and the lived experience of
motherhood. It is characterized as a qualitative study developed with a psychoanalytic
methodology, mediated through transitional interviews conducted by the researcher with each
participant. At the beginning of the interview, the researcher read an Interactive Narrative to
stimulate a dialogue about motherhood as a lived experience. Eleven women-mothers, aged 18
and older, with children aged two years or younger and who were aware of the hashtag
#realmaternity, were selected as participants. The participants' accounts revealed the
continuous tension between social expectations and the challenging reality of motherhood,
which perpetuates gender inequality and, consequently, women's suffering. In this context,
support networks, as well as social media, gain relevance by offering a space for validation and
sharing of experiences. As a result of the interpretative analysis of the narrative material, three
fields of emotional-affective meaning were identified that express the drama experienced by
the participating women-mothers: "The ideal motherhood," as a social control strategy for
women-mothers; "The reality is much worse," which refers to the discovery of motherhood as
an experience; and "I'm not alone, am I?!", as the field that questions the sufficiency of
contemporary support networks. The results revealed that, even in the face of the numerous
challenges that motherhood presents, women are seeking ways to support each other and
redefine their motherhood experiences in a world that prioritizes the apparent maternal
happiness while ignoring the difficulties experienced subjectively. It is hoped that this study
will contribute to the social debate about women's responsibility for child care, inspire
proposals for psychological interventions aimed at the mental health of women-mothers, and
expand scientific knowledge about the negative effects of the overlap between productive and
reproductive work that falls on women in patriarchal societies. | pt_BR |
dc.description.sponsorship | Não recebi financiamento | pt_BR |
dc.language.iso | por | pt_BR |
dc.publisher | Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas) | pt_BR |
dc.rights | Acesso aberto | pt_BR |
dc.subject | maternidade | pt_BR |
dc.subject | pesquisa qualitativa | pt_BR |
dc.subject | redes sociais | pt_BR |
dc.subject | psicologia clínica | pt_BR |
dc.subject | motherhood | pt_BR |
dc.subject | qualitative research | pt_BR |
dc.subject | social networks | pt_BR |
dc.subject | clinical psychology. | pt_BR |
dc.title | A experiência emocional de mães de primeira viagem no contexto do movimento #maternidadereal na internet | pt_BR |
dc.type | Dissertação de mestrado | pt_BR |
dc.contributor.institution | Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas) | pt_BR |
dc.identifier.lattes | 0719225203618567 | pt_BR |
puc.advisorLattes | 3414308343809480 | pt_BR |
puc.referee | Dellazzana-Zanon, Letícia Lovato | |
puc.referee | Vaisberg, Tania Maria Jose Aiello | |
puc.refereeLattes | 7738167015455111 | pt_BR |
puc.refereeLattes | 4670585523085617 | pt_BR |
puc.center | Escola de Ciências da Vida | pt_BR |
puc.graduateProgram | Psicologia | pt_BR |
puc.embargo | Online | pt_BR |
puc.undergraduateProgram | Não se aplica | pt_BR |