Psicologia e indígenas em contexto urbano: memória histórica como resistência
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Psychology and indigenous people in an urban context: historical memory as resistancePsicología e indígenas en un contexto urbano: memoria histórica como resistenciaAutor
Orientador
Guzzo, Raquel Souza LoboData de publicação
08/02/2022Tipo de conteúdo
Tese de doutoradoPrograma de Pós-Graduação
PsicologiaDireitos de acesso
Acesso abertoMetadados
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A presente tese de doutorado tem como objetivo investigar a memória histórica como ferramenta de resistência à colonização da população indígena em contexto urbano. Esta pesquisa justifica-se tendo em vista a presença indígena na cidade e a falta de políticas públicas específicas, além da baixa produção científica no campo da psicologia, respondendo às suas demandas. Foi utilizado como fundamentos metodológicos a pesquisa qualitativa, orientada pela Pesquisa Ação-Participação. A presente pesquisa surgiu a partir da inserção da pesquisadora em dois grupos de indígenas e não-indígenas em contexto urbano. Os dois grupos trabalham com a visibilidade indígena na cidade realizando diferentes práticas sociais. As fontes de informação foram: diários de campo produzidos pela pesquisadora com seus registros e reflexões (após as práticas sociais dos dois grupos) e três entrevistas com três representantes indígenas. O procedimento de análise foi realizado a partir da construção interpretativa na elaboração de unidades de sentido que formaram categorias e foram interpretadas em sínteses, à luz da Análise Construtivo-Interpretativo. Pode-se concluir que a memória histórica se configura como ferramenta na qual amplia a dimensão identitária, tornando possível reconhecer-se enquanto indígena a partir dos registros históricos da memória, favorecendo o fortalecimento e resistência diante das violências vividas no cotidiano de vida. Além disso, ficou evidente a importância dos espaços coletivos para fortalecimento do sujeito.
This doctoral thesis aims to investigate historical memory as a tool to resist colonization of the indigenous population in an urban context. This research is justified in view of the indigenous presence in the city and the lack of specific public policies, in addition to the low scientific production in the field of psychology, responding to their demands. Qualitative research, guided by Action-Participation Research, was used as methodological foundations. This research arose from the researcher's insertion in two groups of indigenous and non-indigenous people in an urban context. The two groups work with indigenous visibility in the city, carrying out different social practices. The sources of information were field diaries produced by the researcher with her records and reflections (after the social practices of the two groups) and three interviews with three indigenous representatives. The analysis procedure was carried out from the interpretative construction in the elaboration of units of meaning that formed categories and were interpreted in syntheses, in the light of Constructive-Interpretative Analysis. It can be concluded that historical memory is configured as a tool in which it expands the dimension of identity, making it possible to recognize oneself as an indigenous person from the historical records of memory, favoring strengthening and resistance in the face of violence experienced in daily life. In addition, the importance of collective spaces for strengthening the subject was evident.
Esta tesis doctoral tiene como objetivo investigar la memoria histórica como una herramienta para resistir la colonización de la población indígena en un contexto urbano. Esta investigación se justifica ante la presencia indígena en la ciudad y la falta de políticas públicas específicas, además de la baja producción científica en el campo de la psicología, que responda a sus demandas. Se utilizó como fundamento metodológico la investigación cualitativa, guiada por la Investigación Acción-Participación. Esta investigación surgió de la inserción del investigador en dos grupos de indígenas y no indígenas en un contexto urbano. Los dos grupos trabajan con visibilidad indígena en la ciudad, realizando diferentes prácticas sociales. Las fuentes de información fueron: diarios de campo elaborados por la investigadora con sus registros y reflexiones (luego de las prácticas sociales de los dos grupos) y tres entrevistas con tres representantes indígenas. El procedimiento de análisis se realizó a partir de la construcción interpretativa en la elaboración de unidades de significado que formaron categorías y fueron interpretadas en síntesis, a la luz del Análisis Constructivo-Interpretativo. Se puede concluir que la memoria histórica se configura como una herramienta en la que amplía la dimensión de la identidad, permitiendo reconocerse como indígena a partir de los registros históricos de la memoria, favoreciendo el fortalecimiento y la resistencia frente a la violencia vivida en la vida cotidiana. vida. Además, se evidenció la importancia de los espacios colectivos para fortalecer el tema.
Palavras-chave
Psicologia e povos IndígenasMemória histórica
Perspectiva psicossocial
Indígenas em contexto urbano
Psychology and Indigenous Peoples
Historical memory
Psychosocial perspective
Indigenous people in urban contexto
Psicología y pueblos indígenas
Memoria histórica
Perspectiva psicosocial
Pueblos indígenas en contexto urbano
Linguagem
PortuguêsFinanciador
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)Este item aparece nas seguintes coleções:
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